quarta-feira, 28 de julho de 2010

Ao mestre, com carinho: Meu Herói de Infância

*Por Bruna Sousa

          Isso aconteceu em junho de 2001. Eu tinha apenas 10 anos de idade. Meses antes havia escrito um poema ao qual intitulei de Que país é este?, sem antes saber que meu aclamado ídolo Renato Russo havia musicado letra de igual título. Na época eu conhecia bem pouco as palavras. Mas já havia em mim certo encanto em seus efeitos, em seu sentido e sua representação. Voltando àquela cena, em meus dez anos de idade, na biblioteca do colégio, eu procurava um livro que me preenchesse o vazio que eu, ainda na pouca idade, sentia em relação à sociedade que eu vivia. Procurava e nada encontrava. Lembro-me de percorrer as prateleiras lotadas de Monteiro Lobato, Marcos Rey, Ana Maria Machado, Lygia Bojunga Nunes, Eva Furnari, Marina Colasanti, Ruth Rocha, Pedro Bandeira e Ziraldo. Aquela seção já não era suficiente para mim. Passei para o outro corredor: romance.
          Ao meu lado estava minha amiga de longos anos, que mesmo sem entender as coisas que pela minha cabeça passava, me acompanhava em tudo. Ela ofertou-me um livro que escolheu, aleatoriamente, naquela prateleira. O livro era velho, edição de 1952, sem capa, com pouco mais de 440 páginas, da Editora Jackson. Na primeira página havia uma fotografia do autor reproduzida com o cuidado de não retirar a impressão de antiga. Minha amiga, ao que me pareceu, escolheu por humor. Mas aquele aspecto me encantou. A impressão que tive foi de um livro renomado, passado como relíquia riquíssima por entre várias gerações. Ao folhear lentamente as páginas encardidas de sucesso enterro meus olhos numa frase que, apesar de não compreender ainda o contexto, permitiu-me uma súbita paixão por aquele objeto: "Olhos de cigana oblíqua e dissimulada". Sim, meus caros, o livro que vos falo é Dom Casmurro, de Machado de Assis.
          Saí daquela biblioteca com o livro na mão, encarando-o com veemente paixão. Li-o em apenas dois dias, até menos que isso. Encantei-me com cada palavra, com o estilo do autor, com o português que a editora manteve original, com a história triste e enigmática. Era de uma autenticidade que eu não poderia jamais imaginar, com os capítulos bem divididos e segmentados. Esse livro mudou a minha vida. Não descreverei aqui a sinopse, nem tampouco comentarei os detalhes, mas devo dizer-lhes que se ainda não leu, está perdendo a chance de conhecer uma das maiores obras literárias do mundo. A riqueza nas palavras remete-me a uma sociedade machista, porém encantada com a beleza feminina, na pele da dissimulada Capitu. Esta revela-nos a delicadeza e a esperteza da mulher, embasada nos princípios da imaginação de seu marido Bentinho. Sim, a história me encantou, mas devo dizer que apenas a história não foi suficiente. Descobri que esta obra era a terceira de uma trilogia do autor. O primeiro livro, intitulado Memórias póstumas de Brás Cubas, a princípio, representou em mim certa confusão. Sendo narrado pelo falecido, a obra é carregada de pessimismo e melancolia, como se vê em certo trecho: “Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria”. Logo após veio o filósofo Quincas Borba: “Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas”.
          Um período muito conturbado em minha vida. Minha passagem dos dez para os onze anos foi marcada pela paixão imatura pelo digníssimo autor. Enquanto me tomava forma de adolescente, fui apreciando outras leituras não apenas de Machado, mas de autores contemporâneos a ele. Logicamente, nenhum me encantou tanto quanto este cético mestre. Enquanto me dava por gente em minha juventude, fui conhecendo o mundo de 1808 até o século XXI: A chegada da família real no Brasil, a criação da Imprensa Brasileira, o surgimento de grandes autores clássicos, a República, a chegada do homem à lua, os meninos de Liverpool, a música dos anos 60, 70 e 80, as revoluções, o Golpe Militar, as vanguardas européias, o assassinato de John Lennon, as transformações do sistema, o American Way Life colidindo com o resto do mundo, o efeito estufa, as ambições, a política mal-intencionada, os grandes feitos da humanidade, a crise econômica mundial, a falta de solidariedade e a incoerência humana. Acompanhei a todos esses fatos e descobri que de tudo queria fazer parte. Pessimista como meu Mestre de Alma, eu ansiava por escrever sobre todos os problemas que construímos na Terra. Nada mais justo que o Jornalismo para tal feito. Devo ao velho Machado de Assis minha escolha de profissão, o caminho que resolvi seguir.
          Querendo saber mais sobre a vida do Mestre, passei pela biblioteca da faculdade e peguei o livro A vida de Machado de Assis, escrito por Luiz Viana Filho. Terminei de lê-lo hoje e encontrei em Machado mais semelhanças com a minha pessoa. Seu pessimismo e timidez me trouxeram a certeza de que não há ninguém mais que eu queira como exemplo senão esse grande homem, porém, quem me dera chegar a um por cento de sua inteligência e capacidade. Nossa semelhança se separa no ato de escrever. Machado escreve o que observa, eu escrevo o que vivo. Sua vida literária fora muito rica e sua vida pessoal fora cercada por amigos e uma esposa que muito o amou, apesar de este ser “tão feio quanto inteligente”, como disse Carolina quando o conheceu. Perdeu sua mãe muito cedo e seu relacionamento com seu pai não foi dos melhores. Não teve filhos, assim como Brás Cubas, mas diferentemente deste, ansiou por herdeiros por toda a sua vida, principalmente em seu fim. Em vida não teve o merecido reconhecimento. Funcionário público, ganhava muito pouco, e mal podia se sustentar. Ajudou a fundar a Academia Brasileira de Letras e foi eleito seu primeiro presidente. Sim, este é meu herói.

15º Aniversário dos Falcões Moto Clube Raça Liberta


Quando:

De 30/07/2010 às 20:00 até 01/08/2010 às 20:00

Onde: Centro Empresarial Internacional Guarulhos – antiga Phillips

              Endereço: Rua João Cavalari, 133 - Guarulhos – SP.

Ingresso: 2 kg de alimentos não perecíveis, exceto sal e açúcar.
Obs. Haverá venda de “Kit Alimentos” no local.

           

Descrição:

Rumo à solidariedade, Falcões Moto Clube Raça Liberta completam 15 anos em 2010 com grande festa.
O grupo é pioneiro no Brasil em distribuição de cestas básicas e pretende superar em 150 toneladas as arrecadações anteriores no evento deste ano.
Em 2010, os Falcões Moto Clube Raça Liberta, de Guarulhos (SP) estão debutando. A tradicional festa para a comemoração de seu 15º aniversário acontecerá entre os dias 30, 31 de julho e 1º de agosto e tem como estimativa arrecadar em torno de 150 toneladas de alimentos, superando os anos anteriores.
No evento, shows de rock, uma feira com acessórios para motos, praça de alimentação e diversas atrações estão programadas para os três dias de festa. O Passaporte é DOIS QUILOS DE ALIMENTOS NÃO PERECÍVEIS. E neste ano, outra novidade é acompanhar a festa pela internet, no site dos Falcões (http://www.falcoes.com.br/).
Além de se aventurar sobre uma motocicleta pelas estradas do mundo a fora e curtir um bom rock’n’roll, o moto clube é pioneiro no Brasil em distribuição de alimentos. Atualmente, 110 instituições, entre elas, Casas André Luiz, Diet, Casa de David, e Água e Vida, são beneficiadas pelas doações de cestas básicas, além de distribuições avulsas e festas em datas comemorativas, promovidas na sede dos Falcões.
Na edição de 2009, mais de 40 mil pessoas participaram da grande festa de aniversário e 130 toneladas de alimentos foram arrecadadas. A distribuição das cestas durou seis meses e preencheu a agenda dos Falcões para a realização da entrega dos alimentos.
Quer conhecer mais sobre o grupo e o trabalho social dos Falcões Moto Clube Raça Liberta? Acesse o vídeo institucional do moto clube: http://www.youtube.com/watch?v=vyQzBIsWAJQ
Os Falcões também estão no Twitter. Para saber das novidades, basta segui-los: www.twitter.com/falcoesmc .

PROGRAMAÇÃO MUSICAL

PALCO INTERNO

30 de julho – Sexta-feira
ARQUIVO – 21h às 22h15

SUICIDIO SOCIAL – 22h30 às 23h30

YOUNG TRIP – 23h45 à 1h

KOSMIC BLUES - 1h15 às 2h15 

WOMP – 2h30 às 3h30

MIZY TRIO – 3h45 às 5h

31 de julho – Sábado

WIKID MOTOR BAND – 18h30 às 19h30

BARBA DE NETUNO – 19h45 às 21h15

U2 COVER - 21h30 às 22h45

ABERTURA DOS FALCÕES

NA CONTRA MÃO – 23h à 0h45

IRON MAIDEN - 1h às 2h30

J.PERON–COVER RAUL – 2h45h

1º de Agosto – Domingo

Michael Jackson Cover - 16h às 17h30

Elvis Presley Cover – 17h45 às 19h15

Dupla Colt – 19h30 às 21h

Obs.: As bandas se revezarão no palco externo.

Estacionamento: gratuito para motos e R$ 10 para automóveis

Mais informações: www.falcoes.com.br






sábado, 24 de julho de 2010

Ano de eleição!

A partir do dia 6 julho, oficialmente, entramos no período de eleição. No entanto, é óbvio que não entramos, porque nem sequer saímos, vivemos esse período a todo tempo.




Respiramos política em tudo. Todas as notícias publicadas nos jornais impressos, nas revistas, rádios e televisão estão, diariamente, nos curvando para o assunto.



Não importa se é cultura, esporte, educação, cotiano, saúde etc, o fato é que somos cobrados a pensar o nosso presente e o nosso futuro a partir das nossas decisões, e decisão esta que se expressa basicamente no voto, nosso maior direito e dever democrático.



Também é óbvio, a importância de tudo isso na nossa vida, já que é a partir disso que colheremos ou não bons frutos.



percebemos que aqui no Brasil, infelizmente, não se nota a verdadeira importância da política, não generalizando, já que toda regra tem sua exceção, falo isso por notar que, de certo modo, falar de política, ainda causa certo temor ou desprezo por algumas partes. Uns odeiam política, e a consideram o mal do mundo, outros matam ou morrem por ela, e tem aqueles se mantêm indiferentes.







Talvez a culpa de tudo isso é o fato de que nós, a grande massa, não fomos criados para analisá-la, criticá-la ou recriá-la, apenas somos impulsionados a seguí-la do modo que é, sem nos questionarmos o porquê da sua existência e a possibilidade de criar novos caminhos.

O não saber, ou saber demais, pode ser apenas um motivo, porque falta ainda, esperança em cada um, esperança de uma vida melhor e digna para todos, no qual a política possa ser sinônimo de riqueza pública, ao invés, do que estamos acostumados a ver nos meios de comunicação, que contrariando sua função, ligam a política apenas a corrupção, enquanto se coloca como beneficente do mundo com seus programas de ajuda, se põe como salvadora da nação em frente a falta de investimento no crescimento do país.

Realmente, não se pode encobrir o grande defeito da nossa política nacional, uma vez que esta mesma dá motivos para tal, no entanto me pergunto: cadê a visão global dos erros? Será que os problemas nacionais podem ser direcionado apenas aos órgãos públicos? e onde fica o privado? a grande exploração da mão de obra? a pequena elite brasileira que se ver no direito de ganhar milhões a custa da miséria de muitos? a poluição e degradação do meio ambiente a custa do crescimento econômico? e a ideologia passada pelos meios de comunicação que substimam a capacidade do grande eleitorado de escolherem seus representantes a partir da sua própria concepção e experiência de vida e vivem ditando em quem devem votar, o que deve ou não fazer das suas vidas? onde que fica o eleitor que apaga a política de sua vida e só volta a pensar em época de eleição? e por fim, o político que se esquece da sua obrigação e se volta apenas na construção de propagandas que satisfaçam apenas a expectativa ilusória de cada eleitor?



...Falta um pouco dalí, um pouco daqui, um pouco de todos nós... Os políticos devem aprender a diferenciar o público do privado e a investir no melhor para todos...A mídia, sem exceção, deve aprender a respeitar o eleitor, este, logo, deve começar a se questionar e tomar suas próprias decisões a partir da sua experiência de vida, do que melhorou ou não nela, a partir de cada candidatura e quais são suas expectativas para cada governo, e enfim decidir seu voto com consciência e consistência sem querer pregar o dos outros. Afinal, isso que é democracia: o direito de errar, acertar e continuar tentando.

Somos brasileiros!!!

BY: Patrícia Freire in: www.sobreasociedade.blogspot.com

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O "portuga" nosso de cada dia...


Neste sábado dia 17, tive o prazer de conhecer o Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz, em São Paulo.

Inaugurado em 20 de março de 2006, o museu faz parte o projeto de restauração do prédio da Estação da Luz, um marco arquitetônico da história da cidade no início do século XX. O museu veio com a proposta de trazer aos visitantes toda a riqueza, a história, as raízes, a diversidade e a beleza da língua portuguesa, falada por mais de 250 milhões de pessoas em todo o mundo.

Para quem chega à Estação da Luz precisa ir até o final da sua extensão, local onde fica a entrada do museu. Logo na bilheteria você já recebe um aviso da próxima sessão de um vídeo de introdução sobre a origem da língua falada, que eles exibem em um auditório localizado no terceiro andar. Logo depois desse vídeo, um funcionário convida os visitantes a entrarem na chamada Praça da Língua, embarcando numa experiência visual e auditiva bem diferente.

Exposição "Menas"
Realmente a tecnologia de ponta utilizada nas exposições impressiona. No primeiro andar, parte onde ficam as exposições temporárias, estava sendo realizada a exposição “Menas: o certo do errado, o errado do certo”, que se encerrou no dia 18. Ela discutia os erros mais comuns na língua portuguesa através de vários painéis curiosos, além de refletir sobre a utilização da norma culta e a das expressões populares. Interessante foi alguns versos escritos em objetos antigos, dando a entender, ao meu ver, que era uma alusão ao arcaico, ao vocabulário antigo que se modifica. Há também pequenas telas onde o visitante participa de um jogo interativo.

No segundo andar existe a chamada Grande Galeria. Trata-se de uma enorme tela com 106 metros de extensão e 38 projetores que exibem vídeos relacionando o português com a história, o cotidiano e a cultura do brasileiro. É considerada, segundo o Wikipedia, a maior tela de projeção do mundo. Em outro canto, uma linha do tempo diferente, contando desde as origens da língua portuguesa até os dias de hoje. Há também o Beco das Palavras, uma sala onde você pode se interage com as palavras soltas. Ainda no mesmo andar, um espaço exclusivo contando sobre a história e o processo de restauração do Prédio da Estação da Luz.

Ambiente tranqüilo, acessível ao bolso, localizado próximo ao trêm e ao metrô, o Museu da Língua Portuguesa é um local que vale a pena conhecer. São 4.333,62 m2 distribuídos em três andares repletos de palavras soltas, versos, cantigas, imagens e muita tecnologia de ponta para você conhecer e se interagir com a nossa língua portuguesa.

Endereço: Estação da Luz – Praça da Luz, s/nº - Centro – São Paulo – SP
Horário: de terça a domingo, das 10 às 18h
Ingressos: 6,00 (estudantes pagam meia e professores da rede pública, crianças até 10 anos e idosos acima dos 60 anos não pagam). Aos sábados, a entrada é gratuita.

Pois bem, essa é a dica cultural que eu queria passar à você, leitor.
Tenha um ótimo final de semana!
Até mais!

Danilo Moreira

FONTES:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_L%C3%ADngua_Portuguesa
http://www.museudalinguaportuguesa.org.br/


FOTO: 
Arquivo pessoal

segunda-feira, 19 de julho de 2010

E a felicidade, vai aonde?


Dizem que felicidade é um fim de tarde olhando o mar. Bem, se me permitem gostaria de discordar. Por quê? Ué, é muito simples: se felicidade fosse apenas passar um fim de tarde olhando o mar é claro que existiria mais pessoas felizes no mundo, certo? Ah, tem quem gosta de acender um cigarro de maconha na praia e dar uma boa viajada. É claro que essa efêmera sensação de felicidade dura, na maioria das vezes, até o cigarrinho do mal queimar; às vezes a felicidade se prolonga até o êxtase da brisa passar... E por aí vai.
Alguns outros dizem que feliz é a pessoa que não tem dívidas a pagar. Poxa, se for desse jeito vou, assim que possível, liquidar as minhas pendências financeiras com o Banco Itaú e esperar que a felicidade venha. Qual é, todos sabem que ter o nome sujo não traz infelicidade, no máximo incômodo, tipo quando alguém te liga na véspera do Natal para cobrar o que você deve, ou quando a caixinha do correio se enche de COMUNICADOS IMPORTANTES ou correspondências do SPC e/ou Serasa. Isso sim é extremamente chato, mas não chega a ser motivo para infelicidade.
Claro, também há os mais alienados, que são aqueles que acham que só é possível ser feliz nas telas de cinema. Porra, se fosse assim escolheria ser feliz no cinema no gênero pornográfico, que é onde o povo faz sexo adoidado, às vezes goza e ainda descola uma grana por isso; sem contar que não tem nada de ficção, é tudo de verdade, todas as fortes emoções e coisa e tal. É coro no coro, minha gente! Já no faz de conta gostaria de ser a Beatrix Kiddo, do longa Kill Bill (TARANTINO, Quentin), que comeu o pão que o Diabo amassou, matou uma renca de nego para se vingar e, no fim de tudo, conseguiu matar o cretino do Bill e ser feliz. É, ela com certeza mereceu... Se bem que eu li num blog que a filha daquela neguinha que morre logo no início do filme Kill Bill Vol. 1 (V. Green), quer vingança. É... Acho melhor a Kiddo curtir seus momentos de felicidade, pois a coisa vai ficar preta para o lado dela.
Já para a minha avó, feliz é a mulher que arruma um bom marido, que seja trabalhador, sustente a casa e os filhos, que pague todas as contas, que bote chifre... Bem, o chifre seria, de acordo com a própria, só um mero complemento, já que o importante é ter alguém que mantenha a casa arcando com o lado econômico da coisa. E o amor? “Que porra de amor, moleque! Pode ser feio igual ao cão, mas não pode, de jeito maneira, ser pobre”. Para a vovó o mais importante é a quantidade de bens que o ser amado tem. E assim ela foi feliz até o vovô morrer; agora ela é feliz com a pensão que recebe.
Papai sempre disse que feliz é o homem que trabalha honestamente... “Pô, pa-i-ê, não dá para ser só meio honesto? Eu tenho mesmo de trabalhar?”. Já mamãe diz que para ser feliz não é necessário consumir drogas e álcool e ter más companhias etc, etc. “Unhun Cláudia, senta lá”. Agora falando sério, de que me vale ter alguma espécie de felicidade momentânea oriunda desses prazeres hedonistas? Nada, não é mesmo? Acho que prefiro, na medida do possível – afinal ninguém é de ferro –, ser careta... Um careta mais feliz do que honesto.
E  com isso concluo que para ser feliz é necessário:
·        Ter uma família quase boa – mesmo porque uma boa por completo não serve;
·        Ter no mínimo um amigo que se possa realmente chamar de AMIGO;
·        Ter ideias positivas acerca da vida – nada de negatividade;
·        De vez em quando dar boas risadas;
·        Encontrar um amor verdadeiro – não desanimar nunca de encontrá-lo já é um bom começo;
·        Ajudar os outros – se bem que não atrapalhar é, na maioria das vezes, a melhor ajuda que se pode dar;
[...]
Bem, essa é uma pequena lista de alguns ingredientes que vale a pena acrescentar na nossa receita diária de felicidade. Se souberem de mais alguns mandem bala, afinal, felicidade nunca é demais.

 Gilmar Ribeiro (piu!).
16.07.2010, às 20:09.
* Não revisado.



E.T.C... 2010

Encontro de Teatro da Cidade de Guarulhos

Com objetivo de identificar e divulgar as manifestações teatrais da cidade de Guarulhos, através do intercâmbio entre artistas e comunidade, a Secretaria de Cultura faz saber que realizará o “E.T.C... –
Encontro de Teatro da Cidade de Guarulhos / 2010”, nos dias 16, 17, 18, 24, 25, 28, 30, 31 de julho de
2010 e 1º de agosto de 2010. As apresentações acontecerão no Teatro Adamastor do Centro, av. Monteiro Lobato, 734, Macedo, Guarulhos, São Paulo/SP.
TODA PROGRAMAÇÃO TEM A ENTRADA FRANCA. Retirar os ingressos na bilheteria do teatro uma hora antes do espetáculo.


Dia 24 de julho, sábado

14h – Teatro Adamastor
A-M-A-R-É – Cia. Cultural Metamorfoses
Amar é... ar, é mãe, é mar, é era, é arma, área, é maré, é ama... amar é! Hã? O que é amar? Imagine o que pode acontecer quando dois palhaços resolvem se casar? O Espetáculo traz ao espectador um par de nariz vermelhos, o encontro, a rotina, o “dois”, o amor, o riso e a poesia.
Direção: Fabiana Ruiz e Riano Marques.
Indicação: Livre.
Duração: 60 min.

17h – Teatro Adamastor
Quase Sem Querer – Grupo Arte e Máskara
Três idéias, três formas de encarar o amor. Esse espetáculo revela o platonismo das paixões
humanas, levando três personagens a se encontrar e descobrirem que o amor depende do ponto de vista de cada um.
Direção: O grupo.
Indicação: 14 anos.
Duração: 60 min.

19h – Auditório 3
O Golpe de Galileu Galilei – Trupe de Bacantes
O fogo no rabo da idéia pegou no ano de 2010: a Trupe de Bacantes como Galileu por A mais B calculou que o sol não se mexe, que a Terra é que se move. Nós apostamos contigo que não sabes do evangelho, do versículo e da profecia. Quem surgiu primeiro? O antes, o outrora, a noite ou o dia? Brecht e a Trupe vêm assim experimentar com a platéia as situações interrogativas do cotidiano interior e exterior de todo ser humano, partindo de uma inquietude sobre a “movimentação da Terra”.
Direção: O Grupo.
Indicação: 16 anos.
Duração: 40 min.

19h40 – Hall do Teatro Adamastor
Alegoria Polifônica – Intervenção (convidado)
Alegoria Polifônica tenta seguir uma esquisita situação que está paralela a uma outra situação: Um mamífero pensante que, ao assistir pela televisão à final de um “reality-show” tem a capacidade de se emocionar, e prefere essa sensação, as emoções que são possíveis nas relações humanas.
Indicação:livre.
Duração: 40 min.

20h30 – Teatro Adamastor
Romeu e Julieta – Simbiose Cia. Teatral
A história contada por eles. Apenas Romeu e Julieta em cena, uma visão mágica destes dois jovens, sobre um amor que lutou contra vendavais de amor, dor e fúria em apenas 5 dias. A tragédia apresentada pelo amor inconseqüente deste, que foi um dos casais que mais marcaram a história da literatura e do teatro no mundo todo.
Direção: O Grupo.
Indicação: 12 anos.
Duração: 70 min.


Dia 25 de julho, domingo

14h – Teatro Adamastor
Cantigas de Amor – Projeto de Artes Shalom
A peça traz de modo divertido a saga de uma típica jovem do interior e sua família. A jovem Biculeza vive indecisa entre o amor do Zécão um bom partido, e do Santão, rapaz humilde,não tem nada a oferecer alem do seu amor e sinceridade. Biculeza aprende na prática que nem tudo o que reluz é ouro, e que não se pode viver em cima do muro. Direção: Tatiana Gomes da Silva.
Indicação: Livre.
Duração: 50 min.

16h – Teatro Adamastor
Improviso Livre de Guarulhos – Circo Los Xerebas
O espetáculo é uma contínua interação onde por meio da linguagem clown, os atores propõem jogos teatrais buscando temas e situações com o público, surgindo daí cenas inesperadas. Primeiro Grupo a praticar exclusivamente o improviso na Cidade de Guarulhos.
Direção: o grupo.
Indicação: livre.
Duração: 90 min.

17h30 – Hall do Teatro Adamastor
Alegoria Polifônica – Intervenção (convidado)
Alegoria Polifônica tenta seguir uma esquisita situação que está paralela a uma outra situação: Um mamífero pensante que, ao assistir pela televisão à final de um “reality-show” tem a capacidade de se emocionar, e prefere essa sensação, as emoções que são possíveis nas relações humanas.
Indicação: livre.
Duração: 40 min.

19h30 – Teatro Adamastor
On Broadway – Grupo de Teatro Musical On Broadway
O "On Broadway” é um teatro musical onde são apresentados diversos trechos de musicais da Broadway. Fazem parte do programa musicais como: “O fantasma da Ópera”, “Grease”, “Hair”, “A Noviça Rebelde”, entre outros. As músicas são apresentadas em suas versões originais em inglês, porém toda peça é narrada em Língua Portuguesa com uma linguagem fácil de ser compreendida.
Direção: Tatiana Gurgel.
Indicação: Livre. Duração: 90 min.


Dia 28 de julho, quarta

21h – Teatro Adamastor
• O PATO SELVAGEM – CIA. LES COMMEDIENS TROPICALES / PARCERIA SESC SP
Espetáculo Convidado
“O Pato Selvagem” apresenta Anselmo Ekdal, poeta frustrado, que vive, sem o confessar nem a si mesmo, do dinheiro do antigo amante da sua mulher e pai de sua filha. O confuso personagem Greg Werther, “fanático da verdade”, destrói a mentira, e como conseqüência, arruína a vida rotineira do casal e causa o suicídio da filha. O vencedor da peça é, portanto, a “mentira vital”, sem a qual os homens não podem viver.
Duração: 90 min.
Indicação: 14 anos.
Parceria: SESC SP e Prefeitura de Guarulhos/Secretaria de Cultura.


Dia 30 de julho, sexta
21h – Teatro Adamastor
• A SOMBRA – Teatro Provisório
Espetáculo Convidado
Espetáculo de forma épica, tem base no teatro do absurdo e no surrealismo. Narra a saga introspectiva de escritora que se apaixona por personagem de sua história.
Direção: Simone Carleto.
Duração: 70 min.
Indicação: 14 anos.


Dia 31 de julho, sábado
14h – Teatro Adamastor
Perrengue no Morro – Nós na Cia
Uma dona de casa de comunidade carente se encontra desesperada ao descobrir que o marido apostou o próprio filho no jogo. Junto com sua amiga ela tenta encontrar uma maneira de persuadir o doutor ao qual o marido fez a aposta, e sair dessa encrenca.
Direção: O Grupo.
Indicação: 12 anos.
Duração: 90 min.

17h – Teatro Adamastor
Misto da Verdade – Associação Cultural Trans’art Domini
O espetáculo é um monólogo baseado em textos de Fernando Pessoa, Ronald Redd, Aparecido dos Santos, que conta a história de um homem a beira da morte.
Direção: Adenor de Souza.
Indicação: 14 anos.
Duração: 35 min.

18h30 – Teatro Adamastor
O Selo da Preguiça – Cia. Kómus de Teatro
A história de José Bola, poeta e preguiçoso, que tem que aturar as cobranças de Betinha, sua esposa, para que arrume um emprego e as investidas de Seu Laércio homem rico que quer se aproveitar da pobre coitada. A vida do casal se transforma quando recebem uma herança milionária e atraem a cobiça de dois pilantras.
Direção: Mauro Marcel.
Indicação: 12 anos.
Duração: 90 min.

20h – Hall do Teatro Adamastor
Clown Pro Riso – Intervenção (convidado)
Serão apresentadas esquetes e muita improvisação, criando a possibilidade de vivência para os Clowns que surgiram da oficina ridículus de iniciação clown possibilitando a prática e o aprimoramento das técnicas.
Indicação: livre.
Duração: 30 min.

21h – Teatro Adamastor
As Titias – Cia. Teatral Karas & Karetas
O espetáculo conta a história de três irmãs, que são forçadas a viverem em um luto dos pais, imposto pela irmã mais velha, uma mulher religiosa e cheia de preconceitos.
Direção: Ricardo Ricarte.
Indicação: 14 anos.
Duração: 60 min.


Dia 1 de agosto, domingo

14h – Teatro Adamastor
A Coroa de Orquídeas – Grupo LouPT Loucos por Teatro
Baseado em conto do polêmico escritor Nelson Rodrigues. Ismênia, mulher honesta como nenhuma outra, morre. Em seu velório a vida se coloca sutil e devastadora para Juventino seu marido. De forma divertida e reveladora, o Grupo LouPT propõe discussões dobre fidelidade, honra, conquista, traição, sedução, medo... conflitos internos, e por que não, até externos.
Direção: Osvaldo Coelho.
Indicação: 12anos.
Duração: 50 min.

15h10 – Hall do Teatro Adamastor
Clown Pro Riso – Intervenção (convidado)
Serão apresentadas esquetes e muita improvisação, criando a possibilidade de vivência para os Clowns que surgiram da oficina ridículus de iniciação clown possibilitando a prática e o aprimoramento das técnicas.
Indicação: livre.
Duração: 30 min.

16h30 – Teatro Adamastor
• O que Aconteceu com Peter Pan? – Riso Curativo Palhaçospital
Espetáculo Convidado
Peter Pan fica doente, pois parou de sorrir, em virtude de uma peripécia do Capitão Gancho, que espalhou um pózinho mágico pela Terra do Nunca. Esse pózinho mágico fazia com que todos os seres humanos que moravam na Terra do Nunca não sorrissem mais. Em virtude da doença do Peter Pan, a Terra do Nunca ficou doente também. E somente as Gatas da Floresta é que poderão ajudar Peter e a Terra do Nunca, com uma ajuda muito especial. O circo.
Direção: Estefânia Zonaro.
Indicação Livre.
Duração: 80 minutos

19h – Teatro Adamastor
• A DANÇA EM HOLLYWOOD, COM A CIA. THATY ROMANO
Espetáculo Convidado
Um dos vencedores do ENDA 2009, o espetáculo apresenta alguns clássicos da dança produzidos em Hollywood, mesclando ritmos e segmentos diferenciados como: jazz, ballet, hip-hop, tango, entre outros.
Indicação: livre.
Duração: 20 minutos

• CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO DO E.T.C... 2010
Entrega dos Certificados de Participação e divulgação dos grupos contemplados com o Prêmio Guarulhos Cultural e contratações para 2011.

ATENÇÃO: durante todo o evento, nos intervalos das apresentações, haverá outras intervenções de várias manifestações artísticas. Mais informações no www.guarulhos.sp.gov.br, no link E.T.C... 2010

domingo, 4 de julho de 2010

Festival de Inverno em Paranapiacaba!!!


Que tal irmos para um lugar diferente??


Conversava com um amigo, quando este me contou de suas maravilhosas viagens, entre elas, me falou de uma para Paranapiacaba. Uma pequena cidade do interior do estado de São Paulo, que foi tombada pela prefeitura de Santo André.

Lá surgiram os primeiros trens. O barão de Mauá morou lá. Além de tudo, a cidade oferece uma paisagem incrível, cheia de trilhas para se fazer. O frio faz com que nos sintamos fora do país.

O melhor de tudo é que não é longe. Basta pegar um trem até Rio Grande da Serra e depois um ônibus.

Dia 17-06, vai começar o festival de inverno da cidade que reúne vários aritistas nacionais e internacionais. Este ano, já estão confirmados shows de Léo Maia, Fernanda Porto, Ed Mota, Ana Cañas, Zeca Baleiro, Isabela Taviani, Virginia Rosa, Zélia Duncan e Maria Rita, entre outros. Todos os shows são gratuitos. Portanto, vale a pena conferir. É um programa bom, barato e cultural. Não percam!!!

Por: Patrícia Freire.

Você cuida do chão que você pisa??






No dia 17-06, aproveitamos o embalo das férias para realizar uma festa junina na Fapcom(Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação), nosso tema foi: Você cuida do Chão que você pisa? Dessa forma, toda decoração da festa estava ligada a preservação do meio ambiente. Expormos cartazes com questionamentos e informações sobre os tipos de poluições existentes, fotos que foram tiradas, exclusivamente, do bairro campo limpo, para este evento.



Para os que não sabem, o bairro campo limpo da cidade de São Paulo, era um dos bairros com uma das paisagens mais belas do estado, no entanto com o desenvolvimento da cidade foi sendo degradado cada vez mais. O nosso objetivo foi mostrar como estamos deixando que o nosso meio ambiente seja destruído sem que façamos nada para impedir e plantar uma pequena semente na consciência de cada estudante, para que estes possam previnir e reverter essa triste história..





É claro que festa é festa e está foi bem agitada. A quadrilha foi, totalmente improvisada pelos alunos e grande motivo de diversão. Contamos com a presença de vários professores da Fapcom, entre eles, o professor de fotografia Adriano Miranda, de jornalismo, Rovilson Britto, de Psicologia, Cleusa Sakamoto, de pesquisa científica, Guaracy e todos, exceto, o professor Rovilson foram presos na cadeia e obrigados a escreverem mensagens relacionadas ao meio ambiente



Os participantes da festa foram agraciados com comidas típicas nordestinas, entre elas: bolo de fubá, bolo de chocolate,milho cozido,cachorro quente, pastéis e pé-de-moleque, tivemos, também várias brincadeira típicas como correio elegante e cadeia. Para falar sobre o projeto Eco Musical, o coordenador da área social do Projeto Arrastão, Henrique Heder falou da importância da juventude na construção de uma nova sociedade, na qual prevaleça a preocupação com um desenvolvimento sustentavel, este convidou toda platéia de alunos a gritar:Viva o planeta terra!.

E não parando por aí, tivemos duas apresentações de voz e violão. A primeira foi realizada por Lenine, cantor e compositor e logo após pelo estudante de jornalismo do terceiro semestre da Fapcom, Guilherme Piece.

A repercussão dessa festa temática foi tão grande que fez com que os alunos planejassem sua continuidade, ou seja, a cada ano, além das festas juninas o Eco musical pretende junto com a faculdade,criar a semana do meio ambiente e da comunicação, para que desse modo, cada vez mais a reflexão esteja ligado às atividades acadêmicas, unindo o útil ao agrádavel.

Parabéns a todos participantes.







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