quarta-feira, 30 de junho de 2010

Ebony English

Olá leitores!

A pedido da Taís Oliveira, do 6ºsemestre de Relações Públicas, estamos postando sobre um evento que ocorrerá aqui em São Paulo na escola de inglês Ebony English.

Que evento é esse? Ah, isso a gente não conta. É só conferir no pequeno vídeo abaixo:



Para mais informações sobre o projeto Ebony English, é só acessar: http://www.ebonyenglish.com.br

Até mais!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

O teatro como complemento na vida profissional

>>> por Danilo Moreira

Sábado, dia 19 de junho, foi a apresentação lá na faculdade do grupo de teatro em que faço parte, o Grupo Carapuça.

Graças a Deus, foi uma ótima apresentação.

A experiência de integrar um grupo de teatro é algo fascinante. Geralmente quem entra num grupo tem uma afinidade com essa arte, mas ao ver os exercícios e os desafios de conciliar tempo, percebe que teatro não é somente a arte da interpretação.

Não é a toa que cada vez mais especialistas recomendam o curso de teatro para pessoas tímidas ou que possuem dificuldades de relacionamentos com as pessoas. E o que mais chama a atenção: vem sendo recomendado como um complemento profissional, principalmente para quem trabalha com Comunicação, ou mesmo que para pessoas que trabalham em outras áreas.

O teatro estimula nossos movimentos. Devemos ter domínio do palco, passar a mensagem com o máximo possível de clareza, e o curioso que não é somente com o mexer dos lábios, mas com todo o corpo. O corpo faz parte da comunicação. Quem dá palestras, por exemplo, precisa ter esse domínio do espaço, assim ela se torna mais dinâmica, demonstrando maior domínio sobre o assunto.

Outra vantagem do teatro e a capacidade do controle. Controle de nossas emoções, viabilizar sentimentos para o caminho certo, saber provocar emoções nas outras pessoas. Em quantos momentos da nossa, vida, especialmente quando queremos ser ouvidos, temos que ter essa habilidade tanto para reprimir sentimentos de medo, ansiedade, quanto de tocar no coração das pessoas, como por exemplo, para chamar a atenção para uma causa social?

Teatro também é esforço físico. Me lembro das primeiras aulas em que, fora de forma como estou, saía literalmente quebrado e cheio de dores nas articulações. Mas com o tempo e os exercícios de alongamento, isso foi parando. Exercícios de alongamento são cada vez mais aplicados nas empresas (especialmente de telemarketing, onde se trabalha mais de seis horas sentado, e dependendo do local, são obrigados a ficarem na mesma posição), além de proporcionar melhor qualidade de vida as pessoas, boa parte cada vez mais sedentárias.

Teatro também é dicção. Falar bem, articular bem as vogais e as consoantes, mexer bem os lábios, ter calma, não falar para dentro, passar verdades pela entonação, quem não precisa, por exemplo, numa entrevista de emprego, dessas qualidades?

Teatro também é administração de tempo e disciplina. Alguém que falta ou se atrasa (tudo bem, eu assumo que também já cometi esse erro) nos ensaios já traz um prejuízo enorme para si mesmo e para o grupo, atrasando o processo de memorização do roteiro. A concentração também é muito importante. Para que as coisas fluam, de uma forma ou outra, você vai ter que ser mais disciplinado e mais concentrado. Disciplina é regra para qualquer tipo de profissão.

Teatro não é um trabalho solitário, mas sim, em equipe. Mesmo que seja um monólogo, mas mesmo que seja para apertar aquele detalhe difícil da roupa, sempre precisaremos de alguém para nos ajudar e vice-versa. No nosso caso, a apresentação teve vários contos populares, e no intervalo deles, pessoas contavam várias lendas. Tudo precisou de uma combinação de seqüências, e uma pessoa que faltasse já era um problema e tanto. Quase tudo que fizermos em nossa vida profissional, pode ter certeza, precisará em algum momento de um trabalho em equipe.

E por fim, teatro é arte, uma arte que deve ser respeitada. No Brasil, mesmo tendo centenas de grupos de teatro que seja num palco fechado ou na rua exibem seus talentos, a arte do teatro não é tratada com a devida seriedade que ela merece. Seriedade, no sentido de que ela não é apenas um hobbie, um entretenimento destinado a pessoas que não são tímidas ou que já tem dom para isso, mas como uma atividade que pode enriquecer e muito uma pessoa, fazendo-a desenvolver várias habilidades. E quer algo melhor para nossa auto-estima do que descobrir e desenvolver em nós habilidades que nunca imaginamos ter?

Esse texto é apenas um pincelado de um ainda amador, mas apaixonado pela arte do teatro, um arte que acredito abrir portas, salvar caminhos, e dar uma luz a pessoas cuja sociedade e as rotinas diariamente fazem questão de tentar apagá-la de dentro de todas elas.

FOTO: http://margaretebarbosa.files.wordpress.com/2010/01/teatro1.jpg


sábado, 12 de junho de 2010

Três amores inusitados

Guilherme Peace
Da Reportagem Mogi News

Foto: Mauricio Sumiya, Paola Aniello



Eles se conheceram no dia 12 de junho. Um ano depois, no dia 12 do mesmo mês, começaram a namorar. Mais um ano, na mesma data, e eles se casaram. Hoje, no Dia dos Namorados, completam cinco anos de casamento e o clima de namoro ainda persiste em seu relacionamento. Esta é a história de Luís Carlos da Silva, operador de máquinas, de 46 anos, e Dilma de Souza Silva, artesã, 42. O casal mogiano contou sua história para o Mogi News, assim como dois outros pares: um relacionamento que começou pela Internet e um casamento homossexual que já dura 15 anos.

Silva conheceu Dilma no colégio. Ambos haviam parado de estudar quando jovens e se encontraram na escola, já adultos, onde participavam do programa Educação para Jovens e Adultos (EJA). Silva afirma que já havia visto Dilma andando pelo centro de Mogi e ficou encantado. "Mas é aquele tipo de pessoa que você vê na rua, acha interessante, mas sabe que nunca mais vai reencontrar". No entanto, o destino conspirou a favor deles. Dilma também conhecia Silva de vista e ficou impressionada por acabarem na mesma sala de aula, tantos anos depois. "Fiquei olhando para ele disfarçadamente, não sabendo como me aproximar", conta Dilma.

Era Dia dos Namorados e a professora pediu um trabalho em dupla. "Ficamos juntos e viramos amigos na mesma hora". Durante um ano, Dilma e Silva continuaram se encontrando, até que a data especial chegou novamente. "Eu a pedi em namoro, pois já tinha a sensação de que ela era a mulher da minha vida", conta Silva, emocionado. No ano seguinte, considerando a data como especial e de sorte, os dois se casaram. "Deu certo, pois somos realmente felizes juntos".


Pela Internet
A manicure e depiladora Sandra Regina de Oliveira Duarte Lobo Pereira, 37, viu o marido Edson Duarte Lobo Pereira pela primeira vez em uma palestra ministrada por ele em um centro budista. Sandra o achou inteligente e distinto, mas nada demais. Pereira, por sua vez, nem reparou na mulher. Algum tempo depois, ambos começaram a conversar pela Internet. "Adicionei o Edson em meu Orkut (site de relacionamentos) e começamos a nos conhecer melhor".

Como se identificaram logo de início, as conversas on-line se prolongaram por dias, até que marcaram um encontro no shopping. "Tomamos um café e fomos para a casa dele, onde apenas conversamos, por 13 horas seguidas", conta Sandra. A partir daquele dia, ela ficou apaixonada. Com o tempo, começaram a namorar e, em abril deste ano, se casaram.

O romantismo está vivo nos dois e este primeiro Dia dos Namorados como marido e mulher será especial. "Prepararei um jantar romântico, à luz de velas, com direito a vinho", revela Sandra. "Agora que somos casados, um encontro mais caseiro combina com a gente".


Longa união
Outro casal que curtirá o Dia dos Namorados com bastante romantismo será o de José Antônio Soares, 53, que prefere ser chamado de Tom, parapsicólogo, e João Paulo de Oliveira Santana, barman, 33. A união dos dois completa 15 anos em 2010 e todas as dificuldades enfrentadas para que ficassem juntos não foram suficientes para diminuir a intensidade de seu amor.

Tom e João se conheceram no bar de uma amiga em comum, mas João já namorava na época. Como gostaram muito um do outro, João terminou o namoro para assumir um compromisso com Tom. "Ele me impressionou, pois disse que queria alguém que pudesse levar a sério, com quem pudesse construir uma vida. Assim, aceitei", relembra Tom.
Ele explica que sofreram diversos tipos de preconceito, principalmente por morarem juntos desde então. "Nossa união é estável e o relacionamento é como qualquer outro. Temos nossas brigas e nossas reconciliações".

De acordo com Tom, o segredo para manter o amor por todo este tempo é nunca deixar um assunto inacabado. "Quando brigamos, vamos até o fim, para resolver a questão. Assim, nunca dormimos separados". Hoje, o casal é dono de um bar no centro de Mogi e vive bem. "É preciso ser sincero com os sentimentos, ter respeito pela pessoa amada".

Para o Dia dos Namorados, Tom não quer revelar a surpresa, mas revela que envolverá um buquê de flores e um cartão musical bem cafona, pois, de acordo com Tom, assim é que o amor deve ser.


Esta reportagem foi originalmente publicada no jornal Mogi News, a 12/06/2010.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Aquelas belas e duradouras frases...

Alunos da FAPCOM conhecem bem a pergunta “Quantas vidas vocês tem?”, pronunciada pelo Rovilson, carinhosamente chamado de Tio Rovis, nosso professor de Teorias. Essa frase marcou a história das aulas teóricas de Comunicação, acompanhadas por sugestões infinitas de títulos literários ligados à comunicação e conhecimento em geral. Costumávamos brincar que após o início da Era Fapcom perdemos essa única vida que tínhamos. Mas era apenas o começo. Quase não lembrávamos que tínhamos ainda muito pela frente, e que cada semestre seria uma tortura para nós, pobres Estudantes de Comunicação. Falando em pobreza, me lembro também que ele dizia que “ser jornalista no Brasil é assinar atestado de pobreza.” [FATO]

Outra frase que marcou muito a sala foi dita pelo Xará, também conhecido como Professor Wagner, que ministrava as aulas de Introdução ao Jornalismo. Me lembro muito bem do contexto da frase: “Quer virar notícia? Morre na Paulista! Se morrer na Cidade Tiradentes vira estatística.” [FATO]

Nosso idolatrado mestre Zamagna: um exemplo a querer ser seguido por seus pupilos, um teólogo à serviço do bem comum da Fapcom, nosso eterno “companheiro de baladas”, como diria John e os bixos. Quem não se lembra deste jovem senhor, em sua sincera modéstia, nos enriquecendo com frases em latim, italiano, português e espanhol? “Um ano é o suficiente para aprender um idioma”, sempre nos incentivando a aprender cada vez mais e melhor. Sem conhecimento não há pensamento, o que nos dá a entender que “vulgo vultus decipis” (o povo gosta de ser enganado), por isso o mestre fazia questão de procurar ao máximo nos desalienar com seu conhecimento, nos mostrando o mundo e nos fazendo pensar, sempre com o conceito de “sic fico, sic dico, sic puto!” (eu penso, eu digo, eu faço.) [FATO]

Outro que sempre nos abençoou com frases inesquecíveis foi nosso caro colega de bar... digo, nosso teórico político, cultural e social Rodrigo. Terças-feiras iniciadas pelo “bom dia”, seguido de “Caros Estudantes de Comunicação... qual a notícia da semana?” ou até mesmo, “Vocês leram jornal?”. Inacreditavelmente, a resposta era quase sempre NÃO, o que muito indignava o mestre, terminando o assunto com a frase “Estudantes de Comunicação que não lêem jornal!”. [FATO]

“Ao fim, ao cabo”, devo acrescentar que a riqueza de frases ditas pelos professores nos permitem um desenvolvimento melhor com a ampliação da virtude que construímos. Frases estas que serão sempre lembradas em algum momento da vida, mais adiante, que serão contadas para nossos filhos e mestres e, quem sabe, até pupilos; frases estas que representarão exatamente um momento em nossas vidas, ou terão alguma ligação.

Me adiantei um pouco e hoje me lembrei da primeira frase lembrada nesta postagem: “Quantas vidas vocês têm?” Antes tínhamos uma; no primeiro semestre nós a perdemos; no segundo semestre tivemos um saldo devedor; no terceiro semestre, Tio Guará nos enviou ao SPC da Alma! [FATOCOMPROVADÍSSIMO]

domingo, 6 de junho de 2010

Vagões para mulheres: prevenção ou segregação?

>>> por Danilo Moreira


A origem dessa crônica surgiu num debate de sala, lá na faculdade, na aula de Ética, quando uma aluna levantou uma questão polêmica: ela defendia a separação de vagões apenas para mulheres no metrô de São Paulo, como uma medida para evitar o assédio sexual que infelizmente ainda sofrem, não só nos trens do metrô, mas no caótico transporte coletivo da cidade.

Esse problema é antigo. Quem não viveu ou conhece alguém que já viveu esse tipo de assedio?

Uma das primeiras cidades brasileiras a adotarem esse novo sistema de separação de vagões foi o Rio de Janeiro, em vigor desde 26 de abril de 2006. Projeto do deputado Jorge Picciani (PMDB), previa que empresas administradoras de trens e metrô da capital carioca deveriam destinar vagões exclusivos para mulheres nos horários de maior movimento – das 6h às 9h, e das 17h às 20h. O projeto na época gerou polêmica. Em uma reportagem publicada no site Terra em 24/04/2006, Rogéria Peixinho, coordenadora da Articulação de Mulheres Brasileiras, entidade que reúne mais de 200 ONG’s e associações de mulheres por todo o país, afirmou que "Separar homens e mulheres é como voltar atrás na luta feminina que sempre buscou a igualdade e a convivência entre os gêneros. Parece o tempo da minha avó, quando se achava melhor separar meninos e meninas até mesmo na escola". Além disso, ela também alertava para o risco no aumento do desrespeito com as mulheres caso procurem outros vagões, ou seja, como alvo de deboche por parte dos homens.

No primeiro dia, segundo reportagem publicada no site Gazeta do Povo, em 25/04/2006 muitas reclamações. Homens desavisados entravam nos vagões. Muitas mulheres já os coagiam, algumas em tom de humor, outras ao meu ver até mesmo com arrogância “Ô moço, aqui só pode entrar mulher, não está vendo o aviso rosa?”. Alguns homens até reagiam em tom de brincadeira (“O vagão é exclusivo para mulheres? Então tá, eu saio, mas vou levar três mulheres comigo”, “E se for homossexual assumido, pode andar nesse vagão?”). Algumas mulheres também criticaram a medida (“Tem gente que não pode se dar ao luxo de esperar um vagão vazio. A pessoa tem hora pra chegar no trabalho e vai entrar no primeiro que der, mesmo que seja o feminino. O mesmo vai acontecer com os portadores de deficiência.(...) Aliás, eles [os homens] devem estar se sentindo injustiçados já que nós, além de termos um carro exclusivo, também podemos entrar nos outros vagões”). Em 2009, foi a vez de Pernambuco propor essa lei, projeto do democrata Maviael Cavalcanti, porém até o momento ainda não foi aprovado.

Me recordo de um filme produzido em 1978, chamado A Dama do Lotação (conto de Nelson Rodrigues), onde em uma cena de ônibus um homem barbudo "encoxa" a tal dama (interpretado por Sônia Braga). E detalhe: somente eles estavam em pé. Só que nesse filme, a tal dama simplesmente adora o assédio. Isso mostra a cultura machista e absurda de que “mulher gosta mesmo é de homem safado, que chega chegando”.

O resultado desses estereótipos são várias injustiças. Além da falta de respeito com a mulher, há também o outro lado: o homem que por estar numa posição muitas vezes forçada pela lotação, às vezes até mesmo constrangido, acaba por já ser taxado de sujeito de más intenções. E não é por ser homem que eu estou dizendo isso, digo por já ter presenciado casos assim, e não adianta alguém dizer: ah, duvido que ele não se aproveitou” Nem todo homem, pelo menos os que tem mais maturidade, vivem “caçando por fêmeas, como um animal no cio, 24 horas por dia”. Convém também dizer que existem homens, adolescentes, que também são assediados por outros homens, bem como mulheres que são assediadas por outras mulheres, e até mesmo crianças. E todo esse pessoal, então também deveria ser separado?

A questão é complexa. Defendo uma postura das autoridades em fiscalizar e prevenir esse tipo de desrespeito, mas aplicar políticas como essa, que ao meu ver é preventiva mas segregacionista, demanda de um maior planejamento e maior discussão na sociedade, pois é complicado reparar uma injustiça criando novas injustiças, mesmo que a solução seja emergencial. Acredito também que se tivéssemos um transporte adequado à quantidade de usuários (não só em São Paulo, mas em todas as grandes cidades), já diminuiria e muito esse tipo de assédio, já que as pessoas estariam mais visíveis, e portando, quem tivesse com más intenções já seria mais facilmente identificado e punido.

É engraçado eu, como homem, escrever sobre um assunto que talvez fosse mais adequado a uma mulher escrever, ainda mais se fosse uma que sentiu o abuso na pele. Mas senti um incômodo ao ver mulheres tratando sobre esse assunto (em vários locais) numa ótica do senso comum do “todo homem não presta”.

E você, é a favor ou contra os vagões exclusivos para as mulheres?

Tenha uma ótima semana!!

FONTES:
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI976573-EI306,00.html
http://www.gazetadopovo.com.br/brasil/conteudo.phtml?id=557967
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u119282.shtml
http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=14435708&id_grupo=1&id_canal=1&p=8
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1124815-5598,00.html

FOTO:
http://alteriuris.files.wordpress.com/2009/07/cas50t8n.jpg

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Prova Global

*Por Bruna Sousa

      Quem estudou na Fapcom em semestres anteriores indignou-se com a nova norma da Prova Global. Isto porque a prova se dava em três temas de igual teor (Livro-texto, Comunicação Social e Formação Geral), e agora corresponde a 50% do livro-texto e os outros 50% de Comunicação e Formação Geral.
      A mudança também ocorreu na forma de aplicar a nota, que antes era um adicional, um bônus à nota final do semestre, valendo hoje um ponto da nota geral, obrigatoriamente.
      Como esse cálculo foi/será feito é um mistério para os alunos da instituição, e como bons futuros comunicólogos, estes não aceitam a falta de comunicação dentro do ambiente de ensino voltado para a Comunicação.
      A nota da prova saiu, mas a indignação para quem necessita do pontinho tirado da média geral continua rondando os amplos corredores da faculdade. Há quem diga que essa nota não acrescentará nada na vida dos jovens estudantes... pois eu vos digo: e não acrescentará mesmo. Pelo contrário: tirará! Tirará nota, sossego, paz, harmonia, reflexão, paciência, felicidade e o tempo que poderia ser destinado às férias. Sim, porque já ouvi comentários de pessoas que acreditam já estarem de exame! [Sou uma delas?]
      Seja como for, estarei presente na semana de vista de provas, não para chorar pela minha nota, mas para conferir ser ela justa e adequada! Quanto à Prova Global, espero que volte a ser como era no semestre passado



 *Fotos Google

terça-feira, 1 de junho de 2010

Parágrafos Pilotos daquela longa Historia Real

Um relato real
Por Bruna Sousa


A primeira vez que o vi, eu estava em pé no corredor do ônibus, falando ao celular e ele estava bem atrás de mim, sentado em um dos bancos. Eu não havia notado sua presença, até que me virei e o surpreendi olhando para mim. Achei beleza em seus olhos, e fiquei atento em cada gesto seu, em cada detalhe de seu rosto, tão lindo e perfeito. Seus olhos castanhos me transmitiam sinceridade, sua face avermelhada parecia tão doce, suas sobrancelhas estavam arqueadas como se ele estivesse surpreso consigo mesmo, seu queixo era gentil e perfeito e sua boca, de um modo simples, parecia um convite a mim.
Já se passaram alguns anos, e essa cena sempre presente em minha mente e no meu coração. Já não tenho mais aqueles olhos que à tudo enxergava, já não tenho mais aquele gosto por observar a beleza das pequenas coisas, já não tenho mais a simplicidade de ser feliz com aquele largo sorriso que encantava e não tenho mais as palavrs certas para podeer pronunciar.
Não há nada que me faça mudar o que sinto. Nem o tempo, nem a distancia, nem as circunstancias foram capazes de fazer-me esquecer daqueles lindo olhos, daqueles leves gestos, daqueles pequenos e riquíssimos detalhes, daquela avermelhada face corada de paixão e desejo que aquele jovem possuía por quem um dia o amou de verdade!
Sim, eu o amei.