domingo, 30 de maio de 2010

Mudhoney: O grunge não morreu, só estava dormindo

Guilherme Peace
Repórter Mogi News e Diário do Alto Tietê

Foto: Vitória Costa


......Imagine uma cidade onde chove em 80% do tempo. O clima costuma ser frio e úmido, e essa cidade é conhecida por alguma produção rural. No entanto, a tal cidade fica praticamente ao lado de uma das maiores metrópoles do país. Por isso, a única opção dos jovens para se divertir é aproveitar os fins de semana na capital, ou aceitar as poucas condições culturais propostas por sua província. Geralmente estas opções não lhe são agradáveis.
......Não, não estamos falando de Mogi. Esta é a Seattle de Mark Arm, Steve Turner, Guy Maddison e Dan Peters, os rapazes do Mudhoney. A banda precursora do movimento grunge esteve em Mogi no sábado passado (22), como a principal atração da Virada Cultural Paulista. Atraindo o maior público da festa, cerca de 15 mil pessoas se espremeram na Avenida Cívica para assistir ao show da banda, os integrantes do Mudhoney logo se identificaram com nossa cidade, pelas semelhanças com sua terra natal.
......As condições de Seattle no final dos anos 1980 foram de suma importância para o surgimento do grunge. De tão entediados, ainda que não soubessem tocar corretamente, aqueles jovens provincianos resolveram criar a própria música para passar o tempo e soltar a opressão em que acreditavam viver. Não eram, nem de longe, tipos ideais de astros do rock, propensos ao heavy metal. Também não estavam se preocupando com os problemas de cunho social, descartando o punk. Era apenas expressão, com suas guitarras barulhentas e vocais gritados, usando as mesmas roupas com que costumavam trabalhar ou se proteger do frio. O Mudhoney foi a primeira banda a ter este tipo de som reconhecido no meio alternativo e independente.

......O termo "grunge", que vem de "grungy" - encardido, em inglês -, ilustra bem o tipo de música destas bandas. Ninguém poderia dizer que este estilo um dia faria tanto sucesso. Até que, em 1991, outro rapaz de cabelo engordurado, Kurt Cobain, mostrou sua Smells Like Teen Spirit para o mundo, em um dos álbuns mais importantes de toda a história do rock. Nevermind chegou a desbancar Michael Jackson do primeiro lugar das paradas da Billboard, o que não acontecia há anos. O Nirvana de Cobain foi totalmente influenciado por Mudhoney. Se hoje você usa roupas com estampas em xadrez, calças jeans desfiadas ou camisas de flanela, moda típica da geração X, agradeça ao grunge.


Guilherme Peace: Esta é a quarta vez que tocam no Brasil. Existe alguma diferença do público brasileiro com os fãs de outros países?
Mark Arm (vocalista): Existe sim! Os brasileiros são mais calorosos. Mas a maior diferença, e o mais legal, é que o público do Brasil canta junto todas as canções, inclusive as mais recentes, o que não é muito comum nos outros países.


GP: E como é tocar hoje as mesmas músicas de 20 anos atrás e ver todo este público, uma mistura entre velhos e novos fãs, de várias idades diferentes?
Steve Turner (guitarrista): Cara, isso é uma coisa maluca! [risos] Acho que o ponto alto da música é esse lance de não envelhecer, sabe? As canções acabam sendo meio atemporais...


GP: Vocês influenciaram toda uma geração, além de iniciar um movimento musical que alguns chamam de "último suspiro do rock". Acham que sua música mudou muito de lá pra cá, ou ainda é o grunge de sempre?
Turner: Não mudou muito não. Só o fato de que estamos mais velhos.


GP: No começo, Mark Arm fazia parte do Green River, banda que se dividiu, e dessa divisão surgiram o Mudhoney e o Pearl Jam. Por que vocês não seguiram o mesmo caminho de fama que o Pearl Jam, no meio mainstream?
Turner: Acho que nossa música sempre foi muito mais "suja" do que a dessas outras bandas... Não queríamos seguir o mesmo caminho...

Arm: Na verdade, não esperávamos chegar tão longe. E olha onde estamos... em Mogi das Cruzes! [risos]
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Esta reportagem foi originalmente publicada nos jornais Mogi News, de 28/05/2010, e Diário do Alto Tietê, de 29/05/2010.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Frase do dia: Os Estados Unidos não podem resolver todos os problemas do mundo sozinhos...

Grande novidade!
A nova estratégia oficial de segurança dos EUA ressalta que o país precisa de ajuda para conseguir manter a segurança mundial. Isso é incrível!

1°- Os EUA nunca resolvem problema nenhum, ao contrário. Para mim, o país é o causador deles. Se os Estados Unido deixasse de ser a “salvação mundial” e parasse se se meter na economia, sociedade e cultura dos outros países já seria de grande ajuda.

2°- Segundo Barack Obama, os Estados Unidos vão continuar a assegurar a segurança mundial, porém precisam de cooperação dos outros países. O que eu não entendo é o que significa “segurança mundial” no conceito dos Estados Unidos. Porque qualquer pessoa é capaz de compreender que os EUA causam guerras, destruição, miséria e terrorismo aos outros países para manter seu 'estilo de vida', sua economia e seus interesses. Será que os EUA estão preocupados com a segurança na África? Porque o país não perdoa sua dívida e assim, deixa de causar a miséria, a fome e a morte de milhares de pessoas por dia? E porque não retiram, também, as suas tropas do Iraque?

3°- Por que será que o País está tão preocupado com o fato do enriquecimento de urânio do Irã? Por que a secretária de Estado, Hillary Clinton, critica tanto o acordo entre Brasil, Irã e Turquia? O mundo se tornará mais perigoso? Será que o mundo está em perigo, ou a economia dos EUA está em perigo? Por que só os Estados Unidos têm medo das bombas que podem ser construídas com o Urânio?

Essa é uma suposição deles, porque como foi dito, o urânio 20% enriquecido pode servir para a fabricação de remédios e não de bombas. Tudo bem que tem o restante do urânio, que sabe lá Deus o que pode ser feito e é importante verificar isso, mas os EUA é o último indicado para fazer sanções, pelo menos ao meu ver. Um país que não quer perder sua potencialidade e continuar sendo um império dominante, dizendo o que pode e o que não pode ser feito pelos outros países, não se preocupa realmente com o mundo, e sim, com seu domínio sobre ele.

Os EUA ao mudar de presidente, mudou apenas de discurso porque as práticas são as mesmas do governo anterior. O atual presidente assumi que o país não pode nada sozinho, mas continua a afirmar o sonho americano, de que o país é o responsável pelo mundo.

Por Raquel Freire

De 'cara nova'

O jornal Folha de São Paulo reformulou a parte gráfica para deixá-lo mais legível e incisivo, com mudanças na diagramação (agora as fotos estão maiores) e na fonte das letras. Outras alterações foram feitas também no editorial, como a contratação de 29 colunistas, de diversas áreas do mercado, nos nomes dos cadernos, mais valorização de análises, entre outras.

O objetivo do Jornal é tornar os assuntos por ele abordado mais acessíveis, mais analíticos e mais apurados. O Jornal impresso carecia de mudanças como essas. Lendo as matérias publicadas nesse novo formado, pude perceber que essas mudanças ajudaram muito, tanto na leiturabilidade, quanto na compreensão dos assuntos. Uma matéria do caderno de ciências, por exemplo, que antes tinha que ser lida umas duas vezes, agora já consigo compreender na primeira.

Não posso afirmar que isso é o bastante para melhorar a imagem que muitas pessoas têm do jornalismo impresso, como 'chato' e 'difícil', mas já é um bom começo para melhorá-lo.

A Folha on-line mudou de nome. Agora é Folha.com, também com diagramação renovada, onde novos desenhos e seções foram concebidos para facilitar a navegação.

Uma das mudanças que mais apreciei é que, de acordo com a nova proposta, o Jornal está mais “social”. Não sei ao certo se sim, mas tive a impressão de que com essas mudanças, as pessoas poderão se interessar mais pelas notícias e assuntos abordados, desde políticos, como científicos.

Pode ingenuidade, ou otimismo elevado, mas compreendo que o que faz as pessoas perderem o interesse por determinado assunto, é a complexidade com que ele é tratado. Afinal, ninguém gosta de ler algum texto e, ao final, ficar com cara de interrogação. Se as matérias passarem a ser 'acessivas', com certeza haverá mais publico para elas.

Outro ponto que e chamou atenção foi o enfoque do caderno 'Poder', que substitui o 'Brasil'. O Caderno cobre assuntos relacionados à política, poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, movimentos sociais, religião, organizações da sociedade, enfim, tudo o que se refere à disputa pelo poder. A proposta do Jornal é analisar o comportamento dessas entidades. As mudanças ainda incluem novo enfoque para cobrir as eleições presidenciais deste ano. Não sei se essa notícia é muito boa...

Segundo Vera Magalhães, editora do Caderno, a cobertura será voltada para análise dos discursos dos candidatos, esmiuçando propostas e verificando sua viabilidade e haverá menos espaços para reprodução das declarações dos candidatos. Certo, mas aí entra a crítica: a imprensa muitas vezes age de acordo com interesses particulares. Será que essa análise será a mais próxima da realidade dos discursos, ou será moldada pelos interesses privados?

Bom, o que podemos fazer é ficar atento para não ser manipulados pelas opiniões previamente formuladas. Manter-se informado é imprescindível para que possamos gerar mudanças necessárias para o desenvolvimento da sociedade, mas as informações devem ter qualidade, veracidade e clareza e não apenas um 'visual legal', ou uma leitura agradável.

Por Raquel Freire

101 anos de saudades. E de solidão.

Guilherme Peace
Da reportagem Mogi News


Foto: Adriano Vaccari




    Duas Guerras Mundiais, a bomba atômica em Hiroshima e Nagasaki, o naufrágio do Titanic, a Crise de 1929, o governo e a morte de Getúlio Vargas, a Ditadura Militar no Brasil, o início da democracia no país e a posse de 24 presidentes da República. Estes são apenas alguns dos acontecimentos que a aposentada Virgínia Cândida de Jesus acompanhou, em seus 101 anos de vida, completos na última segunda-feira.
    Natural de Lençóis Paulista, dona Virgínia hoje mora em Mogi, no distrito de Jundiapeba. Devido a complicações físicas causadas pela idade avançada, a aposentada centenária não consegue se locomover sem a ajuda de uma bengala, e passa a maior parte do tempo deitada em uma cama na sala. No entanto, todo o tempo de vida não afetou sua lucidez. Com a voz tímida e o sorriso de gente simples, dona Virgínia chega a fazer diversas brincadeiras, enquanto relembra um pouco de sua trajetória. “Acho que o que me fez viver tanto foi o trabalho”, ela conta. “Trabalhei muito nessa vida”.
    De modo bem humorado, a aposentada relembra de pequenos fatos do passado. “Conheci meu marido em um baile, há quase um século”. E sorri. “Não esperava que fosse viver tanto. Já tenho até tataraneto”. Quando se perguntam quantos descendentes já tem, dona Virginia se esforça, mas não lembra. Sempre sorridente, ela explica: “Se eu tivesse dinheiro igual tenho netos e bisnetos, estaria rica”.
    Mesmo com as delimitações impostas pela idade, dona Virgínia continua cuidando da família. “Se vejo uma das minhas filhas (que chegam a ter 60 anos) aprontando algo, dou-lhe uma bengalada”. Orgulhosa, a aposentada mostra sua carteira de identidade, onde uma foto de quando era mais jovem, provavelmente tirada ainda nos anos 1950, ilustra os dizeres de “brasileira não alfabetizada”. Para dona Virgínia, isso não foi obstáculo. “Nunca tive estudo, mas trabalhei duro na roça, para criar meus filhos. Só sinto falta da companhia do meu marido”. O marido Manoel Brasil faleceu há anos, mas dona Virgínia não se lembra quanto tempo ao certo.
    E ela espera continuar, sempre sorrindo. “Sei que não vou mais muito longe”, diz com naturalidade, como se falasse do tempo. “Mas a força, ainda tenho. Agora é esperar”.




Esta reportagem foi originalmente publicada no jornal Mogi News, a 19/05/2010


PS.: Sei que não faço mais parte da turma, mas continuo me sentindo como se ainda fizesse. Espero que não se importem com minha invasão, e que gostem do texto.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Será que ele é?




O ser efeminado é aquele que “tem comportamento ou aparência tradicionalmente associados ao sexo feminino”; “homem com características ou modos de mulher”; “que ou o que tem modos próprios de mulher; adamado, amaricado, excessivamente delicado”.



De certo, algumas pessoas ao lerem isso podem sentir algum estranhamento, não saber exatamente o porquê estão lendo, ou mesmo o que estão lendo, mas isso é aceitável. O que não dá para aceitar é o fato de muitas pessoas se chocarem com a saída do armário de Ricky Martin, que recentemente assumiu a sua já notória homossexualidade. Há quem diga que ele não parecia, mas ele nunca me enganou. “Eu tenho orgulho em dizer que sou um feliz homem homossexual. Eu sou muito abençoado de ser quem eu sou", ao escrever a sua frase carta de alforria, o cantor porto-riquenho finalmente abre o jogo e revela a sua verdadeira preferência sexual. Teve até um amigo meu – que também é gay – que afirmou o seguinte: “Ele é bonito demais para se hetero”.

Por que toquei nesse assunto? Seria, também, uma ótima questão a se abordar.

Mas voltando aos rapazes dotados de efemidades, podem-se destacar algumas características já estereotipadas do tipo ideal de gay, ou mesmo como identificar um homossexual. Cachecol, por exemplo, é batata! Se algum menino estiver utilizando esse acessório já merece receber olhares duvidosos por parte das pessoas que o cercam. Outro pontaço para identificação de tcholas é a não preferência por esportes como futebol. “Menino que não gosta de jogar bola é viado”, foi o que o pai de um amigo meu disse. Ah, quando meninos têm melhores amigas, ou pior, quando é avistado com três, ou mais meninas, esse já pode ser considerado a lástima da família, o desgosto do pai.

Claro que há a margem de erro... Claro que nem todos os meninos que utilizam cachecol, ou que não gostam de jogar uma pelada ou que têm como #BF meninas são gays. Esses não são pré-requisitos para ser gay.

Vale lembrar que não existe – ao menos para a minha humilde e medíocre opinião – o tornar-se gay. “Porra, viado já nasce viado, é?”, foi o que meu tio altamente homofóbico disse ao ver na televisão uma reportagem sobre homossexualidade.

Claro que também existe o lado sério da história: um amigo meu, que é homossexual, foi golpeado no rosto por um grupo de rapazes homofóbicos. Ele ficou amedrontado com o que havia acontecido, não quis, durante muito tempo, andar no centro da cidade sozinho, estava traumatizado e com medo. Hoje em dia, infelizmente, ainda é possível observar mundo afora o descaso (muitas vezes intolerância / violência moral e física) que há com as diferenças sexuais.

Me digam uma coisa: de que vale ter esse tipo de comportamento?

Enfim, essa foi mais uma tentativa frustrada de tentar fazer rir (quanto verbo).

Agora vou ler Clarice Lispector, mais tarde assistir aos filmes do Almodóvar e, quem sabe, sair para dançar mais tarde.

Se joga, colega!

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Por Gilmar Ribeiro (piu!).

24/05/2010, às 13h13min.

* Não revisado.


FONTE:

http://www.infopedia.pt

http://www.dicio.com.br

FOTO:

http://cinebuteco.files.wordpress.com/2009/06/sasha1.jpg


domingo, 23 de maio de 2010

Pac-Man 30 anos: Google comemora com versão especial em página

Danilo Moreira


Quem abriu o Google nesta sexta-feira, dia 21, certamente já se deparou com uma surpresa: em comemoração aos 30 anos do Pac-Man, um logotipo interativo com elementos do jogo.

Pac-Man é um ícone dos anos 1980. Quem tem mais de 25 anos deve com certeza já ter jogado ou pelo menos ter ouvido falar dele. E ele até hoje é uma referência para criação de jogos ou como inspiração para outras áreas como na moda, por exemplo.

O jogo foi criado pelo japonês Toru Iwatani em 1979, e lançado nas casas de fliperama do Japão e nos EUA no dia 22 de maio de 1980 pela empresa de videogames Namco. Também fez parte da linha de jogos do Atari 2600. Logo, se tornaria uma febre mundial. A função do jogo é muito simples: Pac, uma carinha estilo smiley (uma famosa iconografia americana) precisa comer frutinhas e pastilhas enquanto foge de vários fantasmas (Blinky, Pinky, Inky e Clyde) por meio de um labirinto. Se um fantasma a pega, ele morre, sendo necessário recomeçar o jogo. Pac também conta com pontos de energia, que quando são pegos, os fantasmas ficam com medo, podendo também serem devorados.

Pac-Man faz parte da linha de jogos clássicos dos anos 1980 e 90, assim como Sonic, Street Fighter, Mario Bros, Prince Of Pérsia, entre outros, que até hoje ainda são aclamados por milhões de jogadores, mesmo em tempos de PlayStation e jogos com gráficos e outros recursos fantásticos, como em Counter Strike, God of The War e GTA.

Pac-Man já apareceu fora dos videogames. No Japão, jovens pintaram suas unhas com os gráficos do jogo, além de em várias partes do mundo existirem camisetas e outros acessórios com os personagens. Também são encontrados taças e relógios feitos especialmente para a comemoração. Ainda hoje é possível jogá-lo em fliperamas, que mesmo já raros, são possíveis de serem encontrados em algumas casas de jogos, além de baladas especializadas em cultura trash.

No Google, o botão “Estou com sorte” foi substituído pelo botão "Insert Coin" (mensagem que aparecia na tela dos fliperamas, algo como “insira moedas”), e clicando nele o usuário pode jogar à vontade através de um labirinto cujo centro é o logotipo do Google.

Fico feliz em saber que, mesmo num tempo onde as coisas se tornam obsoletas e descartáveis cada vez mais depressa, existam relíquias como essas que conseguem ainda despertar a curiosidade de milhões de pessoas, além de remeter às gerações dos anos 1980 sentimentos de nostalgia, de um tempo que não volta mais, assim como as crianças e adolescentes que já foram algum dia.

O jogo entrou na página do Google nesta sexta-feira dia 21, e ficará no ar por cerca de 48 horas, e com 256 níveis de dificuldade para quem quiser zerar o joguinho (tarefa difícil!).

Curiosidades:

- segundo o site Do Lado de Fora da Caixa, a ideia do jogo surgiu num jantar entre amigos, quando o criador recebeu uma pizza que veio faltando um pedaço.

- segundo o mesmo site, o nome inicial do jogo era Puck-Man, mas seu nome foi alterado para evitar trocadilhos na língua inglesa, por se assemelhar a um palavrão.

FONTES:

http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/google-celebra-30-anos-do-pac-man-e-inclui-o-jogo-na-pagina-de-buscas-20100521.html
http://under-linux.org/content/google-comemora-30-anos-de-pacman-978/
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/05/pac-man-faz-30-anos-e-se-torna-referencia-de-uma-geracao.html
http://doladodeforadacaixa.com.br/archives/862
http://mtv.uol.com.br/hardgamer/blog/cl%C3%A1ssico-pac-man-completa-30-anos-e-ganha-jogo-online





quinta-feira, 20 de maio de 2010

E onde fica a cultura?

Ai...assunto complicado esse não?! Bem, complicado ou não ele vem me instigando a alguns dias!! Vemos no nosso dia-a-dia, de universitários, professores e amigos que nos perguntam sobre os programas do nosso fim de semana, ou seja, quais filmes, peças de teatro, shows, entre outras coisas culturais que fizemos! Não venho dizer que não existem opções para tais programas...a diversidade é grande e vai desde coisas pagas até as gratuitas. O que venho questionar aqui é...e o apoio do governo?!?! Alguem deve ter pensado exatamente neste trecho algo do tipo: "Nossa, mais acbabou de acontecer a virada cultural!"...Tá, é uma tentativa, mas funciona? :S Num ano, ouvimos dizer que nós é que fazemos a Virada Cultural ser divertida, porque o programa em si não ajuda; no ano seginte, no caso 2010, a manifestação antecipada de que muitos não estariam presentes pois seria muito ruim (pra não usar os termos de definição que ouvi dos meus amigos...hehe). Não fiquem bravos, não vim aqui para criticar as opções de atrações que foram expostas nesta Virada Cultural, mas para mostrar minha indignação coma falta de apoio que existe no nosso país.! Temos tantas pessoas talentosas espalhadas por ai, que se sacrificam quando decidem seguir carreiras culturais como cantores ou atores/atrizes (seja de teatro ou filme), tantas pessoas interessadas em assistir e desfrutar das belezas e da maneira leve de aprender, que é através destas apresentações... Enfim, vim apenas mostrar uma indignação que com certeza não é só minha! Sei que um texto não vai mudar o mundo, mas pode despertar os poucos adormecidos que irão ler este texto, para que juntos possamos buscar uma mudança nessa situação!

'Cultura faz parte das coisas que moldam os individuos, não podemos deixar que isso se perca!'
#prontofalei

segunda-feira, 17 de maio de 2010

AQUI JAZ UMA CRÍTICA*

~~> Por Bruna Sousa



Morte: a única certeza que temos da vida. O único destino certo para cada um dos seres viventes. Só não sabemos quando nem como morreremos, que pode nos pegar desprevenidos, ou chegar somente após a velhice.

O filme ‘Nós Que Aqui Estamos Por Vós Esperamos’, de Marcelo Masagão, discorre sobre a morte como condição única do ser humano, mas a mostra como conseqüência da guerra, do mundo capitalista ou da exploração industrial, deixando clara a posição do diretor em relação ao mundo capitalista.

O Mundo Capitalista: tão vivido e tão criticado. Por quê? O capitalismo domina boa parte do mundo, leva as pessoas à aparente sensação de vida melhor, entregue ao mundo das facilidades, já que hoje em dia nem é mais preciso pensar, pois a Indústria
Cultural, produto do capitalismo, pensa pela sociedade. E age por ela. Mas a sociedade e o sistema são dominados pelo desejo de poder, pela vontade de serem os donos de tudo. E poder gera discórdia. Discórdia gera brutalidade. Brutalidade gera guerra. Guerra trás a aproximação da morte, e consequentemente, a própria morte.

Sim, meus caros, o capitalismo é assassino de seus idealizadores e, principalmente, de sua sociedade. Somos vítimas de nosso sistema, que foi implantado contra a vontade de pequena parcela da sociedade e aceito por aqueles que abdicaram do direito de pensar e construir ideais: os alienados.

Somos vítimas de nossos próprios atos, de nossas próprias escolhas. O crescimento industrial trouxe mais guerra. Irmãos que se odeiam e se matam pela busca de poder, vitória. E se sentem patriotas e orgulhosos quando são convocados para a guerra, com um falso idealismo, criado pelo sistema, que não transparece ser seu verdadeiro autor e aliena cada vez mais o indivíduo, que recebe uma medalha, colocada próximo ao coração que pára de bater. É como se dissessem: te dou fama, honra e prestígio. Em troca você me dá a sua vida.

E a guerra leva irmãos à inimigos. O ódio que cresce sem fundamento domina a mente alienada de muitos. Mas chega uma parte da consciência, fazendo com que poucas cabeças pensantes vejam o completo erro do sistema e lutem contra, procurando implantar outro. Mas a discórdia cresce. Um sistema torna-se inimigo de outro. Impossível saber até que ponto existe consciência. E a guerra continua, carregando a nação fadada a estar sempre em guerra: seja por idealismo, seja por alienação, seja por falta de diálogo.

No filme-documentário temos exemplos de casos assim: trabalhadores, maridos, esposas, filhos, patriotas que fabricam as armas e criam inimigos, que acreditam fazerem a coisa certa, capazes de matarem o próprio filho se alguém à frente do sistema lhe disser: eis o teu inimigo, eis o nosso inimigo. Livre-se dele!

Morte: a única certeza da vida. E é aí que chega, finalmente, a paz. Corpos de pessoas enterradas em cemitérios, sem distinção de credo, raça, cor, religião, corrente de pensamento ou idealismo. E na entrada a inscrição que traduz bem a certeza da vida: Nós que aqui estamos por vós esperamos. E é pra lá que todos iremos no final, tendo um silencioso jazigo dizendo: JAZ AQUI MAIS UMA VÍTIMA!




*Resenha crítica escrita para matéria de Sociologia (2009)

Proibido para menores de 25 anos!

O que há de errado com o mundo, meu Deus?!

Particularmente sou da seguinte opinião: que a venda de instrumentos musicais só deveria ser permitida para maiores de 25 anos, assim conseguiríamos evitar muitas merdas que acontecem mundo afora no cenário musical.

São tantas bandas ruins que aparecem que eu não sei mais para onde correr, ou mesmo se há possibilidade de fuga.


É po**a de banda Cine, cantando a sua “Garota radical”, que em suma não apresenta nenhum tipo de comportamento radical por parte da tal garota; um dia desses tentei prestar atenção ao conteúdo da letra, mas fui surpreendido pela ausência do mesmo: “Who o ow Who o o o ow Who o oaaaa Ye ye yeah...” , e isso é música? Não, obrigado.


Família Restart é o ca*alho! Chega de jovenzinhos ofendidos por não terem o show de roque (se é que podemos classificar essas coisas como sendo roque), mesmo possuindo uma porcaria de pulseirinha cor de sei-lá-o-quê.

Vá para a po**a, rapaz!


Stevens? Já pararam para pensar se esses rapazes fossem carecas? Será que fariam sucesso? Acho que não! Sem contar que em um de seus clipes – se bem que acho que só há um clipe desse banda... Graças a Deus – é possível observar uma espécie de plágio num dos clipes da banda escocesa Franz Ferdinand.


Com isso, faço deste trecho um ponto final. Chega de novas bandas ruins de roque!

Por favor, eu peço, humildemente, rapazinhos que se acham bonitinhos e com alguma espécie de talento, esperem, no mínimo, até uns 25 anos de idade para comprar um instrumento musical e achar que é rock star, ok? Estamos conversados? Espero que sim.


Ah, uma última coisa: não quero ter de ler fãs inconformados xingando muito no Twitter; acho esse tipo de comportamento o Ó.

#Prontofalei!


Por Gilmar Ribeiro (piu!).

* Não revisado.

"Vidas Secas" é o título mais vendido nos sebos online




Vidas Secas, de Graciliano Ramos (1892-1953), é o título mais vendido no
portal Estante Virtual, que atualmente reúne 23 milhões de livros de 1,6 mil sebos online. O romance teve sua primeira edição lançada em 1938 e é considerado a obra mais importante do autor. Em 1963, a história foi para as telas do cinema, com o filme homônimo dirigido por Nelson Pereira dos Santos, um dos pioneiros do movimento do Cinema Novo no país, que propunha o filme autoral em detrimento das grandes produções.


O livro conta a história de uma família que enfrenta uma caminhada inóspita e sem fim em meio ao sertão nordestino. Nessa situação de penúria extrema, em que até o papagaio da família é sacrificado para saciar a fome, Ramos investiga o espírito humano, suas contradições e lances de crueldade. O romance foi escrito em meio a profundas transformações políticas e econômicas e representa o amadurecimento do movimento Modernista, que explorava a questão das nossas identidades culturais.


Nessa época, o Brasil era marcado pela ditadura de Getúlio Vargas e suas contradições: o povo vivia sem liberdades políticas, enquanto o governo criava as bases para o desenvolvimento nacional, como a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), de 1937. Simpatizante do Partido Comunista Brasileiro (PCB), o escritor foi preso em 1936, quando então passou a escrever Memórias do Cárcere, que denuncia a realidade política do país naquele momento.


No topo dos 500 mais vendidos estão também, em segundo lugar, A Revolução dos Bichos, de George Orwell (1903-1950), e Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Márquez (1928), em terceiro lugar. Trata-se também de duas obras clássicas.


O livro de Orwell traz uma fábula política com a história dos animais de um galinheiro, oprimidos por seu proprietário. Os bichos unem forças e desencadeiam uma revolução vitoriosa, que os coloca no poder. Mas a felicidade dura pouco. O grupo é liderado por dois porcos que logo se veem às voltas com divergências até que um deles assume o poder e depois reinstala o totalitarismo. O livro brinca com a ideia de revolução que, definida literalmente, representa uma volta para o mesmo lugar.


Já a obra de Márquez, publicada em 1967 e considerada uma das mais importantes da literatura hispânica, conta a saga das várias gerações de uma família em uma aldeia fictícia da América Latina chamada Macondo. Definida como uma obra de realismo fantástico, a história explora situações e expressões de rudeza, colocando o gênero humano frente a frente com sua violência e irracionalidade. Para ler esse livro, vale copiar da internet uma das tantas árvores genealógicas, já que há um momento em que o leitor começa a se perder entre tantos personagens e gerações.

Por Helder Lima

Fonte: http://livroseideias.wordpress.com/

quinta-feira, 13 de maio de 2010

[...]

As palavras bíblicas são muito poderosas, afinal séculos e séculos de perenidade lhes conferem autoridade. Nas igrejas evangélicas, pessoas que nunca tiveram disciplina adquirem um norte, mudam velhos costumes. Abandonam drogas pesadas, resistem ao apelo do álcool, sossegam o facho e reconstroem casamentos nos quais ninguém apostava mais um centavo.

Esse poder NÃO está nos pastores, nem nessa ou naquela denominação. Quem se levanta do fundo do poço é o ser humano, cuja força interior é ilimitada.

Nenhum crente se preocupa muito em saber se o pastor lá na frente acredita naquilo que prega com tanta ênfase. Tentativas de derrubar o império da Universal* foram muitas e não deram em nada. A igreja só cresceu apesar dos ataques e denúncias que volta e meia afloram na mídia e ecoam no Judiciário. De nada adiantam vídeos comprometedores, porque os fiéis aprenderam que quem vai contra Deus é o Diabo e estão mais preocupados em reconstruir suas próprias vidas. O que, aliás, é mérito exclusivo de cada um deles, e NÃO de bispo ou pastor.

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Por Marcelo Migliaccio

Fonte: http://www.jblog.com.br/rioacima.php?itemid=20821

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* Só para constar: não simpatizo nem a pau com a I.U.R.D, mas achei bacana o texto. Espero que vocês curtam.

Gilmar Ribeiro (piu!).

domingo, 9 de maio de 2010

Idioma também é cultura... e arte!


Linguagem significa conjunto de códigos e dialetos utilizados como meio de expressão e comunicação entre as pessoas. Está presente em todos os lugares, sendo verbal (escrita) ou não verbal (não escrita). É a herança cultural de um povo, preservada e utilizada ao longo dos séculos. Sofrem modificações e influências de outras línguas, mas não perdem seu rico valor histórico.
Segundo a “bíblia lingüística” Ethnologue, existem 6.912 idiomas catalogados presentes em todo o mundo. Além destes, estima-se a existência de cerca de 300 ou 400 idiomas ou dialetos ainda não catalogados.
A língua mais falada no mundo é o mandarim, seguido do hindi, do espanhol, inglês e português. No Brasil, existem 187 idiomas além do português, praticados por povos indígenas. A língua portuguesa provém do latim, idioma originário da península ibérica e recebeu forte influência do grego. Os romanos que por lá viviam conquistaram muitos territórios na Europa, Ásia e África, levando consigo o idioma. Isso ocorreu no séc. III a.C. No séc. XIV o idioma português, que sofreu inúmeras mudanças e influencias árabes, francesas, italianas e africanas desde seu surgimento, é adotado oficialmente em Portugal, durante o reinado de seu primeiro rei, D. Afonso Henriques. Nos tempos das grandes navegações, ocorridas entre os séculos XV e XVI, os portugueses carregaram seu idioma aos diversos países que conquistaram, sendo eles Guiné-bissau, Cabo Verde, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e Brasil.

Ao chegarem ao Brasil, os portugueses se depararam com o Tupi, influenciando o português que passou a ser falado no Brasil, incorporando ao nosso idioma inúmeras palavras que hoje falamos muitas vezes sem saber que são de origem tupi. Aliás, este é um detalhe que passa quase despercebido: falamos vários idiomas incorporados em um único, sem mesmo saber qual sua origem. Com a chegada dos escravos africanos, outras palavras foram incorporadas. O Brasil convivia com o tupi e os dialetos africanos, mas o português só se consolidou e se tornou oficial com a chegada da família real portuguesa no Brasil, estabelecendo o padrão lingüístico que hoje utilizamos.
Sendo um idioma tão diverso, a língua portuguesa possui vasta herança cultural e longa lista histórica, sendo falada em vários países, como citado a cima, e o interessante é que sendo falado por diversos povos, estes não se constituem um único território, mas estão espalhados em muitos territórios, em vários continentes, muitas vezes longe um do outro, mas mesmo com a distância, existe essa aproximação cultural entre os povos distintos que possuem o idioma em comum.

O português falado no Brasil é considerado um dos mais difíceis de falar devido sua estrutura gramatical, sendo um tanto diferente do que é falado em países que adotaram o português como idioma oficial. Com a nova construção gramatical, o que se espera é que essa distância que separa o Brasil dos demais diminua. A língua portuguesa produz obras de arte de grandes autores como Gonçalves Dias, Fernando Pessoa, Luis de Camões, José de Alencar, Machado de Assis etc. Aliás, a língua é a arte, em que nós somos os artistas.
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*By Bruna Sousa

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Chrome: test it for yourself



Chrome: test it for yourself

O Google divulgou na última segunda-feira (3) um vídeo que faz comparações entre coisas reais com velocidades de navegação/processamento de seu aplicativo responsável pelo acesso a sites na internet, o Google Chrome. O vídeo já foi visto por mais de um milhão de pessoas no YouTube, e se supera em questão de criatividade, sonoridade e efeitos visuais.

A demonstração é dividida em três situações do Chrome Browser: Chrome abrindo um site de receitas versus um tiro de batata; Chrome em busca da palavra "pandora" versus ondas sonoras; e Chrome em busca da palavra "weather" (tempo) versus raios sobre um barco de brinquedo. No final da apresentação, o vídeo desafia o espectador: "Test it for yourself", ou seja, "Teste-o por você mesmo", indicando o site do Google Chrome.

Você confere o "Chrome Speed Tests" logo abaixo:

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Pense NissO!


Quem nunca ouviu a expressão: Brasil, o país do futebol? Quem nunca leu ou ouviu sobre o fato de que dizem que o Brasil nasceu para o resto do mundo em 1958, quando conquistou a Copa do Mundo pela primeira vez? Quem nunca percebeu o fascínio do brasileiro pelo futebol? A cada dia que passa vemos crescer essa paixão do povo brasileiro, paixão essa que já não é uma exclusividade masculina, que atinge homens, crianças e mulheres, pessoas de todas as idades...que trás ao brasileiro alegria e a felicidade. Mas que entristece aos que conseguem perceber que isso é uma falsa alegria, uma felicidade momentânea, que acabará ao fim do jogo quando todos retomam suas rotinas e relembram suas dificuldades. O maior e mais recente exemplo: Corinthians e Flamengo, as duas maiores torcidas do país, grande parte da população mobilizada, interessada, tornando-se participantes ativos de tal acontecimento...o assunto do dia! Pois bem, se temos algo capaz de criar tamanha mobilização, eu pergunto: o que se esta esperando para fazer disso uma solução (ou, ao menos, um tentativa) em relação à alguns dos problemas do povo....em especial, a educação? Eu não entendo porque as pessoas tornam tão complicadas coisas que poderiam ser simples, porque buscam soluções sofisticadas para os problemas de um país com gostos tão simples!! Não são poucos os garotos e garotas que se interessam pelo esporte, que gostariam de ter uma chance na vida, que gostariam de poder crescer e aprender através de algo que gostam. O incentivo ao esporte, no sentido geral, não só o futebol, salta aos nossos olhos, grita a um povo fechado e desinteressado a sua importância, a sua influência. Seria isso uma grande solução? Não, ainda temos muito a fazer para melhorarmos os problemas do Brasil; mas pra que as mudanças apareçam é preciso tentar, alguém precisa tomar a iniciativa. Todos esperam pelo dia que isso irá acontecer, todos esperam pra ver quem será o primeiro a tomar essa iniciativa, todos esperam....esperam...esperam... Isso precisa mesmo permanecer como diz Gabriel, O Pensador em sua música Brazuca: "...Juiz apitou...Tudo como tinha que ser: Tá lá mais um gol e o Brasil é campeão, Tá lá mais um corpo estendido no chão..."
Pense Nisso!



by Elis R. Faber

terça-feira, 4 de maio de 2010

Liberdade de expressão: vamos aonde der na telha!


– Hei, vamos à pracinha?
É o que sempre se ouve de lá para cá, enquanto as crianças jogam bola na quadra do condomínio. Funciona como se fosse uma espécie de código sigiloso, que não deve, e nem pode, ser conhecido por todos, só por quem é do movimento.
A jovem estudante de Jornalismo, que mora no condomínio há pouco mais de um ano, passa na casa dos vizinhos do apartamento 31, a fim de chamá-los para dar uma volta na pracinha; dona Mirtes, que tem 46 anos e mora no apartamento 33, se apressa em estender as roupas no varal, só para ir logo à pracinha; Lucas sai correndo do curso de inglês e vai direto para a pracinha, isso todas às quintas-feiras, no período da tarde, a fim de aumentar a sua percepção.
Há quem não entenda o porquê dessa espécie de ritual que é ir à pracinha todos os dias, sempre nos mesmos horários. Dona Lourdes, do 22, diz que seus filhos não frequentam esse tipo de lugar, pois eles são pessoas de bem, mas mal sabe ela que a Claudinha estava lá na última sexta-feira à noite.
O cheiro da liberdade é forte, e qualquer um que passa por ali pode senti-lo, e ao mesmo tempo observar o grande número de pessoas que pretendem relaxar, esquecer um pouco da vida, respirar um ar mais puro.
Não posso dizer que sou a favor das idas à pracinha, mas não posso, também, criticar os gostos das pessoas, afinal, cada um sabe onde se sente melhor.


* Por Gilmar Ribeiro (piu!)
03/05/2010, às 18:44

O que é Loucura?


Muitas vezes nos deparamos com a pergunta o que é loucura? Durante os séculos muitos foram os sinônimos dados para essa palavra. Na década de sessenta a loucura era tida como uma espécie de rebeldia ou transgressão, ser louco era sinônimo de ser diferente. Nas artes, também existiram artistas considerados loucos; com seus traços marcantes e diferentes criavam novas obras e eram ovacionados pela platéia, que admirava o fato do estranho chocar e escandalizar como uma forma de expressão existencial.
Embora muitos sejam os sinônimos e significados designados para a palavra loucura, em geral as pessoas não sabem o que realmente ela é, ou como se manifesta. A loucura real é o total estremo de solidão, no qual um ser humano pode chegar. Pois para o louco, tudo o que existe diante de seus olhos e dos olhos de todos, deixa de fazer sentido. E por essa razão ele passa a reinventar solitariamente seu próprio mundo, onde existe uma crença própria, fantasmas próprios, próprios ídolos e principalmente onde existe sua identidade própria.
A loucura nada mais é do que um estado de perda da consciência de si no mundo. Através dela, você é condenado a viver como uma coisa. Pois, por perder a consciência de sua existência, e por vezes não ter controle de sua própria realidade, o louco é excluído da sociedade. Afinal a loucura ainda é um estigma na sociedade atual.
Estudos recentes estimam que entre 32% (Robins & Regier, 1991) e 65% (Wittchen & Perkonigg, 1996) dos adultos sofreram em algum momento da vida de um transtorno mental. Ao contrario do que se pensa normalmente, os transtornos mentais são relativamente frequentes na população infanto-juvenil: entre 15% e 22% da população apresenta alguma forma de distúrbio nessa faixa etária, sobretudo as fobias, abuso e dependência de substâncias nocivas e transtornos afetivos.
Os fatores causadores desses distúrbios são variados. O sistema nervoso pode ser afetado por uma anomalia, que causa a interrupção do envio de informações coerentes para o cérebro. Outras possíveis causas são os problemas emocionais ou acidentes onde a pessoa envolvida recebe impactos violentos na cabeça. Psiquiatras sustentam a tese de que, quando iniciado esse processo de perda do conhecimento, a lógica e total alienação do mundo exterior, é muito difícil de revertê-lo.
Cerca de 30% da população mundial sofre de alguma doença mental. Entre esses 30%, dois em cada três casos ficam sem tratamentos médicos, ou quando o recebem é de forma inadequada. Isso ocorre, pois em cada parte do mundo a loucura é vista e tratada sob um aspecto diferente, e por vezes levam em conta a cultura e a religião. Em alguns países africanos, a manifestação de loucura em membros das tribos é tida como poderes concedidos pelos espíritos mais poderosos de cada aldeia.
No Brasil, em torno de um terço da população possui algum tipo de doença mental. Entre 20 e 25% dos brasileiros têm tendência a sofrer de problemas mentais, ou de ter alguma doença mental, inclusive loucura. Por todos esses motivos, o nosso país precisa de medidas urgentes para que a população afetada por esses tipos de problemas seja tratada corretamente.
Durante muitos anos os loucos foram isolados da sociedade. Isso ocorreu devido ao fato de que toda a sociedade preferiu esconder as pessoas que sofriam com distúrbios metais, em manicômios e em clínicas psiquiátricas. Nesses locais as pessoas eram submetidas a tratamentos de choque, afogamentos, internação perpétua; os internos eram tratados como animais, presos em jaulas e as visitas de familiares e amigos eram proibidas.
Atualmente os tratamentos são múltiplos e mais humanos. Com o tempo, os familiares do paciente podem optar por internações semi-abertas, ou seja, o paciente é tratado no hospital durante o dia e no período da noite volta para casa. São desenvolvidas diversas atividades com os pacientes, como música, canto, teatro, atividades físicas que visam à reabilitação psicossocial do paciente. É um processo de recolocação do doente na sociedade, provando assim que quem sofre ou como problemas mentais, ou até mesmo com a loucura, possui a chance – com o tratamento adequado – de ter plenas condições de conviver na sociedade.
Embora tenham acontecido muitas inovações no setor psiquiátrico, os hospitais que possuem equipe médica capacitada são predominantemente instalados nas grandes capitais, principalmente na região sudeste. É o que dificulta o tratamento de pessoas que moram em estados brasileiros menos privilegiados em infra-estrutura sanitária.

Por Lauany Rosa e Claudinha Chagas.

domingo, 2 de maio de 2010

Virada Cultural 2010


Olá leitor!

Vou iniciando a minha participação neste blog já com uma dica cultural.

Que tal passar 24 horas de um fim de semana respirando cultura?

Criada em 2005 pela prefeitura de São Paulo, a Virada Cultural é um misto de atrações que trazem música, exposições, danças, teatro, cinema e variadas manifestações culturais para todos os gostos, estilos e idades. Somente no 5º evento, realizado nos dias 02 e 03 de maio de 2009, mais de 4 milhões de pessoas compareceram. Entre as atrações musicais, estavam Maria Rita, CPM 22, Wando, Velhas Virgens e um tributo a Raul Seixas.

Nesse ano, na sua 6º edição, serão mais de 700 atrações por toda a cidade. Entre os nomes, Titãs, Sidney Magal, Luis Caldas, Pitty, Zélia Duncan, CPM 22 (interpretando Ramones), Raimundos (com Tico Santa Cruz no vocal), atrações internacionais como a banda americana Living Color, Double You, Big Brother & the Holding Co. (banda que acompanhou Janis Joplin nos anos 1960) e The Temptations (do sucesso “My Girl”), entre outras.

Há também atrações curiosas, como uma discussão sobre a body art na Galeria Olido, um painel luminoso no Viaduto Santa Ifigênia mostrando o calor do corpo da multidão e uma partida de futebol aérea no Ed. Matarazzo, sede da prefeitura de São Paulo. No auditório do Ibirapuera, uma roda de choro. Na Cinemateca (na Vila Mariana), destaque para a exibição de “Michael Jackson - This Is It” (Kenny Ortega) e “Tim Maia” (Flávio R. Tambellini). Além disso, haverá uma homenagem aos 100 anos de Adoniran Barbosa (como o Histórias da Maloca) feita dentro de trens da CPTM que farão uma viagem da Estação da Luz ao Brás, tradicionais bairros de São Paulo.

Essa 6º edição contou com o maior orçamento desde a criação do evento, um investimento, segundo o prefeito Gilberto Kassab, de cerca de 8 milhões de reais, 3 milhões a mais do que o investido ano passado. Dessa vez haverá algumas mudanças na estrutura, como, por exemplo, o aumento no número de palcos e no espaço entre deles, para evitar a aglomeração tão criticada no evento do ano passado. Outras medidas como a coleta de lixo (outro alvo de críticas), e segurança também serão reforçadas.

A Virada Cultural começará suas atrações no sábado, dia 15 de maio, às 18 horas, e se encerrará no domingo, dia 16, às 18 horas. Já é considerado um dos principais eventos paulistanos, que reúne gente de todas as regiões da cidade e de outros lugares do país, independente de cor, raça, sexo, ou classe social, além de reunir e promover cultura para todos os gostos.

Para saber a programação completa, clique aqui .

Tenha uma ótima semana!

Por Danilo Moreira


Fontes: :
- http://www.infomaroto.com/blog/virada-cultural-2010/
- http://www.antena1.com.br/news.php?recid=2905
- http://www.obaoba.com.br/brasil/magazine/virada-cultural-2010-acontece-nos-dias-15-e-16-de-maio
- http://www.rollingstone.com.br/secoes/novas/noticias/virada-cultural-2010-
programacao-conta-com-living-colour-buena-vista-social-club-e-abba-the-show/

Foto:
- http://timbrenoisemga.blogspot.com/2009/08/virada-cultural-paulista-2010-e.html