sábado, 24 de julho de 2010

Ano de eleição!

A partir do dia 6 julho, oficialmente, entramos no período de eleição. No entanto, é óbvio que não entramos, porque nem sequer saímos, vivemos esse período a todo tempo.




Respiramos política em tudo. Todas as notícias publicadas nos jornais impressos, nas revistas, rádios e televisão estão, diariamente, nos curvando para o assunto.



Não importa se é cultura, esporte, educação, cotiano, saúde etc, o fato é que somos cobrados a pensar o nosso presente e o nosso futuro a partir das nossas decisões, e decisão esta que se expressa basicamente no voto, nosso maior direito e dever democrático.



Também é óbvio, a importância de tudo isso na nossa vida, já que é a partir disso que colheremos ou não bons frutos.



percebemos que aqui no Brasil, infelizmente, não se nota a verdadeira importância da política, não generalizando, já que toda regra tem sua exceção, falo isso por notar que, de certo modo, falar de política, ainda causa certo temor ou desprezo por algumas partes. Uns odeiam política, e a consideram o mal do mundo, outros matam ou morrem por ela, e tem aqueles se mantêm indiferentes.







Talvez a culpa de tudo isso é o fato de que nós, a grande massa, não fomos criados para analisá-la, criticá-la ou recriá-la, apenas somos impulsionados a seguí-la do modo que é, sem nos questionarmos o porquê da sua existência e a possibilidade de criar novos caminhos.

O não saber, ou saber demais, pode ser apenas um motivo, porque falta ainda, esperança em cada um, esperança de uma vida melhor e digna para todos, no qual a política possa ser sinônimo de riqueza pública, ao invés, do que estamos acostumados a ver nos meios de comunicação, que contrariando sua função, ligam a política apenas a corrupção, enquanto se coloca como beneficente do mundo com seus programas de ajuda, se põe como salvadora da nação em frente a falta de investimento no crescimento do país.

Realmente, não se pode encobrir o grande defeito da nossa política nacional, uma vez que esta mesma dá motivos para tal, no entanto me pergunto: cadê a visão global dos erros? Será que os problemas nacionais podem ser direcionado apenas aos órgãos públicos? e onde fica o privado? a grande exploração da mão de obra? a pequena elite brasileira que se ver no direito de ganhar milhões a custa da miséria de muitos? a poluição e degradação do meio ambiente a custa do crescimento econômico? e a ideologia passada pelos meios de comunicação que substimam a capacidade do grande eleitorado de escolherem seus representantes a partir da sua própria concepção e experiência de vida e vivem ditando em quem devem votar, o que deve ou não fazer das suas vidas? onde que fica o eleitor que apaga a política de sua vida e só volta a pensar em época de eleição? e por fim, o político que se esquece da sua obrigação e se volta apenas na construção de propagandas que satisfaçam apenas a expectativa ilusória de cada eleitor?



...Falta um pouco dalí, um pouco daqui, um pouco de todos nós... Os políticos devem aprender a diferenciar o público do privado e a investir no melhor para todos...A mídia, sem exceção, deve aprender a respeitar o eleitor, este, logo, deve começar a se questionar e tomar suas próprias decisões a partir da sua experiência de vida, do que melhorou ou não nela, a partir de cada candidatura e quais são suas expectativas para cada governo, e enfim decidir seu voto com consciência e consistência sem querer pregar o dos outros. Afinal, isso que é democracia: o direito de errar, acertar e continuar tentando.

Somos brasileiros!!!

BY: Patrícia Freire in: www.sobreasociedade.blogspot.com

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