quinta-feira, 11 de junho de 2009

Não à MP 458!



A MP 458 apresentada pelo Congresso Nacional no dia 02/06, tem como objetivo a privatização de mais de 26 milhões de hectares de terras da Amazônia. A medida possibilita que 80% das terras públicas apropriadas irregularmente beneficiem grileiros e empresas privadas.
Após uma longa disputa, a bancada ruralista conseguiu nos impor por uma apertada maioria de 23 votos a favor a 21 contra, a Medida Provisória 458, a MP da Grilagem.
Agora a aprovação dessa medida está nas mãos do presidente da República. Cabe a ele decidir o futuro dessas terras, assinando ou não essa medida.
A Amazônia já foi explorada demais. Se continuar dessa maneira, em pouco tempo não nos restará mais nada dela. Com a privatização dessas terras, o desmatamento aumentará e mudanças climáticas continuaram em ritmo cada vez mais acelerado. Não só o Brasil, mas todo o planeta sairá perdendo.
Sabemos que a privatização nunca foi e jamais será um bom caminho para o desenvolvimento de um país. Não queremos ver as nossas terras, que nem precisa falar aqui da importância que tem para todo o planeta, nas mãos de um pequeno grupo de ruralistas que as utilizaram para seus próprios interesses, tirando proveito de suas riquezas e explorando mão de obra para encher seus bolsos de dinheiro. Enquanto muitos sofrem sem moradia, alimentação e dignidade. Dessa maneira nunca iremos atingir a justiça e a igualdade social que tanto precisamos.
A responsabilidade para evitar esse desastre está nas mãos daquele que o criou, o presidente Lula.
Essas injustiças não podem continuar acontecendo. Não podemos permitir que essas ações sejam cometidas. Por isso, peço a vocês que colaborem com essa campanha Não à MP 458, pedindo ao presidente que não assine esta medida. Ligando diretamente para o telefone do Gabinete do Lula: (61) 3411.1200 ou (61) 3411.1201 ou enviando um e-mail pelo link: https://sistema.planalto.gov.br/falepr2/index.php.
Faça sua parte. Afinal, todos nós ficaremos muito gratos se essa injustiça não for cometida.

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