quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Fecham-se as cortinas: as estrelas agora podem descansar



Esse texto foi escrito há poucos dias antes do Natal, mas por falta de tempo, só hoje consegui postá-lo.

E mais um semestre/ano chega ao fim.

E com eles, uma rotina que para muitos foi quase como um martírio. Acordar cedo todos os dias, pegar ônibus/metro/trêm lotados, batalhar cotidianamente contra o sono para tentar prestar atenção às matérias (tá, tudo bem, eu sei que nem todo mundo fez isso... rs), enfrentar trabalhos, provas, prova global, alguns exames, adaptações, dependências, para, no fim, chegar ao mês de dezembro, ter um coffee-break, e se despedir de todos. Afinal de contas, a sala nunca mais será a mesma.

Pessoas ainda irão mudar de turno. Outras, podem voltar. Grupos estão cada vez mais sólidos. Amizades começaram, terminaram, voltaram. Pessoas mudaram de turno no meio do percurso, deixando muitas saudades. Tivemos momento de tensão, gente que fala demais, outros que se expressam demais. Gente que não fala mais, que se afastou. Gente que continua com passe livre para todos os grupos. Gente que parece estar se fechando para um mundo só deles.

Tem gente que mudou o visual. Outros, apenas melhoraram. Outros, surpreenderam.

Tivemos professores fantásticos. Um, inusitado, mano. Outro, injustiçado por alunos de outra turma. Uma outra, com cara de Palmirinha, demonstrou seu conhecimento amplo e que até já serviu de meio de resistência na ditadura militar. Um professor, já conhecido nosso, infelizmente, teve que se afastar, pois seu corpo lhe cobrou satisfações de um cuidado que ele talvez não tinha antes. Vimos um professor dando aula com auxilio dos alunos. Vimos um professor sendo motivo de discussão entre alunos. Vimos um professor desabafando sua frustração com outras pessoas. Vimos professores tão humanos quanto a gente, e tão cheio de sentimentos e defeitos quanto nós.

Nossa sala teve várias vozes, várias caras, vários temperamentos. Teve vários medos. Talvez, a tendência que assola no decorrer dos semestres esteja já nos abraçando aos poucos: a tendência da separação, pois o ser humano, ainda que seja um ser social, tem o seu orgulho e tem os seus defeitos, e principalmente, o seu tempo próprio de tolerância. Os problemas da nossa faculdade podem até continuar os mesmos, porém, nós aos poucos vamos os enxergando de maneiras diferentes: alguns, de maneira particular, outros, como pensam aqueles que falam demais e pouco agem.

E por fim, o final do ano, a tensão das notas. Como encerramento, um chá de bebê, um coffee-break, e uma estrela, duas, três, várias estrelas no pátio, sendo registradas para sempre nas câmeras digitais.

Fecharam-se as cortinas. Recebemos aplausos de quem não está mais em nosso turno. Agora, cada um volta para a sua vida, para a sua cidade, apenas com o desejo de descansar, e com uma saudade do peito de pessoas que passaram a fazer parte da sua vida, dos seus sonhos, e de tudo que se refere no caminho que temos até chegar ao final.

Desejo a todos ótimas férias. E, se em algum momento a vida fizer silêncio, e se sua cabeça pedir um pouco de reflexão, pense em tudo que aprendeu e conquistou nesse ano. Pense no que pretende fazer e no que pretende ser no ano que vem. Está preparado para o futuro? Está preparado para as suas surpresas? Quem esteve do seu lado nesse realmente mereceu a sua atenção e o seu carinho? Quem foi alvo das suas pedras realmente as mereceu? Ou foi pouco? O que pretende fazer quando reencontrar os seus amigos ano que vem? O que pretende fazer caso alguém não esteja mais lá? Seu senso de organização de tempo foi satisfatório nesse ano? Ou precisa melhorar?

E então, abra os braços, sorria, porque você venceu mais uma batalha, e mesmo que alguns pedaços tenham ficado, se encha de esperança, pois, você tem a capacidade de fazer melhor, basta acreditar nisso, e mostrar ao mundo o melhor que você tem a oferecer.

Um abraço a todos!

Algumas estrelas

PS: Visões são subjetivas. A minha visão pode não ser a mesma da sua, mesmo assim, desejo sorte para os seus olhos, afinal de contas, eles poderão enxergar e te levar para mais longe do que você mesmo(a) imagina.

Danilo Moreira

FOTO: http://vidafeitademomentos.blogspot.com/2008/03/dias-de-descanso.html
            acervo pessoal (by Ana Flora)

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Trote, confiança e sorte, mais uma criança foi salva!

Sequestrada pela prima depois de um convite para ir na feira comprar alguma coisa para elas. A menina (uma criança de 8 anos), telefona, após dias de estar em cativeiro, ao 190 no horário das 1h e 30min da madrugada. A policial que atende o telefonema pensa se não seria mais um trote, consulta seu superior e em rápida investigação descobrem a veracidade do fato e vão ao resgate da criança que agradece o salvamento. A prima de apenas 14 anos foi detida, diz que foi incentivo do namorado, um ex-detento com mais de 40 anos. Queriam cerca de 10 mil reais de resgate, a polícia desconfia de abuso sexual. A mãe da menina sequer aparenta ter condições para pagar o valor que seria exigido pelo resgate.
Trote, confiança e sorte se misturam em mais um caso horrível como este, em que se tem um inimigo dentro da própria família capaz de mentir e aproveitar-se da confiança dos parentes, provavelmente, enganada e forçada por um namorado que se aproxima mais de um pedófilo (em vista que uma menina de 14 anos ainda é praticamente uma criança). Por sorte os policias souberam ser profissionais e conseguiram descobrir que não era mais um dos milhares de trotes que colocam a confiança e a credibilidade das pessoas que utilizam os serviços de emergência a mercê da sorte.

Por Márcio Andrade.

Fonte: Notícia publicada no O Estadão do dia 03/12/2010.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A Mídia não ganhou, a mídia não ganhou!!!

Democracia para mim, numa nação, é tudo. É a única capaz de, com todos seus defeitos, garantir uma política, no mínimo, participativa.
Hoje, pós-eleições, venho 'desabafar' o que durante todo esse período guardei para não interfirir na liberdade do outro.
Moro em São Paulo há quatro anos. E nesse período aprendi tanto que acumulei uma grande dívida com esse estado. No entanto, posso dizer, sem medo, que São Paulo não é e nunca será superior as outras regiões do Brasil, só se diferencia pela grande diversidade cultural.
Lembro-me de ouvir um dia, no ponto de ônibus, que só quem votava no Lula e na Dilma era 'os menos favorecidos e esclarecidos do nordeste'. Ouvi, calada, isso várias vezes durante todo período das eleições de diferentes formas, mas com o mesmo significado, pela mídia, por amigos, por membros familiares(nordestinos), intelectuais, professores e entidades religiosas.
Ao refletir esses comentários, notei que, certamente, quem dizia isso se exclui, automaticamente, da condição de menos favorecido e esclarecido e considera, portanto, que todos os paulistanos estão em perfeitas condições sociais e intelectuais.
Mas, mesmo se isso fosse verdade, por que quem deveria decidir o futuro da nação são os que já tem boas condições?.
E pensar que a mídia pôde, em alguns momentos, excluir a validade dos votos das classes C e D, por constituírem a grande parte do eleitorado petista, é para mim um motivo de grande tristeza.
Como nordestina e , acima de tudo, brasileira, protesto contra isso, que não é nada, além de grande preconceito.
O fato é, os dados comprovam:56% não representa toda população dos menos favorecidos e esclarecidos do Nordeste, apenas que a maioria dos brasileiros e brasileiras votaram e escolheram a petista.
Gostaria que todos dos quais ouvi essa frase parasse um só minuto para refletir o impacto . Inferiorizar uma camada da população, apenas por se valer do seu direito de escolha, é um absurdo.
Sendo assim, como diria Schopenhauer, 'Democracia' é um disputa livre por votos. Seja qual for os critérios de votação de cada eleitor, o que importa, na verdade, é sua participação.
O que nos leva, afinal, à urna, se não for, primeiramente, a esperança de um futuro melhor para nosso país? Os que não a teve, não votaram ou anularam seus votos, mas, todos o que decidiram entre um a outro candidato cumpriram seu dever e direito.
Eu espero que com o tempo, essas rotulações contra o povo nordestino sejam banidas da mente dos brasileiros. E não culpo os paulistas, porque até alguns próprios nordestinos acreditam nisso. Para mim, isso se deve a burguesia que nos ditou durante séculos o que devíamos pensar, fazer e até sonhar. Hoje, o Brasil toma um novo rumo. É a maioria que 'precisa' que decide e não a minoria classe A.
Dessas eleições, tiro uma grande lição. Quem votou não foi a imprensa, não foi as religiões, não foi nenhum orgão. Foram cidadãos com suas crenças, condições de vidas e orientações políticas que depositaram sua confiança em alguém.
E esse alguém, a partir de 2011, é a 40ª presidenta do país.Um fato memorável, a primeira mulher eleita.

By: Patrícia Freire

Com 56% dos votos, Dilma chega ao cargo mais importante do país

Como faz algum tempo que nós não damos as caras neste blog, por vários motivos, especialmente a falta de tempo, resolvi aproveitar o término destas eleições para trazer à você leitor, um rápido panorama desse “segundo tempo”, cujo resultado já era esperado.


Hoje é um dia histórico para a política brasileira. Dilma Rousseff, 62 anos, é agora a primeira mulher a ocupar o cargo da presidência no Brasil nos próximos 4 anos.

Com quase 99,99% das urnas apuradas (site Terra, às 0:17h, horário de verão), Dilma tem 56,05% dos votos válidos contra 43,95% de José Serra. Votos brancos somaram 4,40%, e nulos, 2,30%. Como era de se esperar, a candidata teve maior rejeição no estado de São Paulo, onde Serra ganhou 54% dos votos válidos. Já ela teve o seu maior percentual na cidade pernambucana de Calumbi, com 96,51% dos votos válidos.

Importante ressaltar que petista, em relação à Lula, nas eleições de 2006, teve 3 milhões de votos à menos que ele.

Em pronunciamento oficial de seu comitê, no centro de São Paulo, o tucano agradeceu pelos 43,6 milhões de votos recebidos no segundo turno e desejou que a candidata “faça bem” ao nosso país, de disse que não dará “adeus” à política após a derrota neste segundo turno, mas apenas um “até logo”.

Em várias partes do país, eleitores comemoram a vitória da candidata com grandes eventos nas ruas e principais avenidas das cidades. Dilma já foi parabenizada por presidentes de outros países, como Hugo Chavez (Venezuela), e Aníbal Cavaco Silva, presidente de Portugal.

Em discurso de cerca de 25 minutos, transmitido na íntegra por quase todas as emissoras da tv aberta, Dilma ressaltou a importância da mulher na ocupação de cargos importantes em vários setores da sociedade. Em relação às criticas que sofreu ao longo da campanha, a candidata eleita respondeu que mesmo tendo ficado ofendida com algumas publicações, prefere “o barulho da imprensa livre do que o silêncio da ditadura”. Sobre o seu governo, prometeu respeitar a liberdade religiosa, a liberdade de imprensa, e que fará “um governo comprometido com a erradicação da miséria e a criação de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras.” No final do discurso, fez um agradecimento especial à Lula (nesse momento, foi interrompida pelos militantes presentes que gritaram por várias vezes o nome do presidente). Em um dos momentos do discurso, também agradeceu aos eleitores que votaram em outros partidos, pois “com eles, foi possível exercer a festa da democracia”.

Segundo o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, o segundo turno desta eleição foi “tranqüilo” e “ordeiro”. Até às 19:29h, o TSE divulgou que 306 pessoas foram presas por cometer crimes eleitorais. No cartório eleitoral de Goiana (PE), assaltantes levaram R$13 mil, valor que seria destinado à alimentação dos mesários. Em relação às urnas, 1609 apresentaram problemas e tiveram de ser substituídas. E este segundo turno registrou o maior número de abstenções desde 1989 (ano das primeiras eleições diretas para presidente), com cerca de 21,47% em 99,47% das urnas apuradas, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tendo o estado do Maranhão com o maior numero de ausentes, 29,52%, com 99,86% das urnas apuradas. Já a cidade que teve o maior número de abstenções no país foi Maraã (AM) com 58,8%.

Tenha uma ótima semana!

Danilo Moreira

FONTES:

http://g1.globo.com/especiais/eleicoes-2010/noticia/2010/10/dilma-rousseff-e-primeira-mulher-eleita-presidente-do-brasil.html

http://g1.globo.com/especiais/eleicoes-2010/noticia/2010/10/segundo-turno-registra-maior-percentual-de-abstencoes-desde-1989.html

http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/10/31/dilma-e-eleita-primeira-presidente-mulher.jhtm

http://www1.folha.uol.com.br/poder/823587-serra-vence-em-sao-paulo-com-54-dos-votos-validos.shtml

http://g1.globo.com/especiais/eleicoes-2010/noticia/2010/10/tse-registra-306-prisoes-em-todo-o-pais-ate-19h29-deste-domingo.html

http://g1.globo.com/especiais/eleicoes-2010/noticia/2010/10/eleicao-no-segundo-turno-foi-tranquila-e-ordeira-diz-presidente-do-tse.html

http://g1.globo.com/especiais/eleicoes-2010/noticia/2010/10/dilma-vence-serra-com-diferenca-de-mais-de-93-em-cidade-de-pe.html

http://noticiasaovivo.terra.com.br/noticias/eleicoes2010/367-br/

FOTO:

http://blogdatransparencia2010.blogspot.com/

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Então tá, vamos falar de política


Estamos a poucos dias das eleições 2010. Depois de muito tempo de lenga-lenga – tucanos e petistas que o digam –, e pouca política limpa e honesta – pouca, porém eficaz –, finalmente estamos na reta final disso tudo. Vale lembrar, é claro, que estar na reta final não significa ter de ir para o fundo do poço...

Esse ano elegeremos: um presidente da república, um governador, dois senadores, um deputado federal e um deputado estadual.

Mas quais as respectivas funções que cabem para cada um desses cargos políticos? O que faz um senador? E um deputado federal?

Pode parecer piada, mas muitos brasileiros – lê-se muitos –, não sabem quais as funções que um deputado estadual exerce, por exemplo.

Às vezes fico pensando se é válido votar para deputado federal, por exemplo, já que vergonhas como Tiririca, Mulher Pêra, Maguila, entre outros candidatos excêntricos, também disputam o mesmo cargo político.

E já que tocamos no nome do engraçadíssimo humorista Tiririca, que tal tentarmos estabelecer alguma relação lógica para se votar no mesmo? Então tá...

Muitos garantem votar em Tiririca porque, seguindo a linha de campanha política do mesmo, e também embasado em seu slogan, votar em Tiririca significa, ao menos para os jovens, estabelecer uma relação futura com a atual condição política do Brasil. Em outras palavras, votar no Tiririca é confiar na seguinte certeza: “pior do que ‘tá’ não fica”. Não me convenci...

E para deputado estadual? Devo votar mesmo sabendo que meu ex-vizinho está concorrendo? Sabe aquele vizinho que pega o carrinho-de-mão e não devolve? Devo confiar meu voto em um cara desses?

Para senador temos a grandessíssima oportunidade de votar no simpático espancador de mulheres Netinho de Paula (@NetinhoDPaula), ex-vocalista de um grupo de pagode, ex-apresentador de tevê e, infelizmente, possível futuro senador.

E para presidente? Quem merece a maior fatia do bolo?

Temos a candidata do excelentíssimo presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva – ou simplesmente Lula –, Dilma Rousseff, do PT, que para muitos não passa de um “pau mandado” de Lula, que para mim, já é “pau mandado” de alguém; temos o queridíssimo José Serra, do PSDB, que, ao menos em minha modesta concepção, é um falso que se faz de cego sempre que indagado sobre a péssima educação pública no estado de São Paulo; temos o senhor de muitas primaveras Plínio de Arruda, do PSOL, que ganharia meu voto se não fosse a candidatura de Marina Silva, do PV.

Ao meu ver, Marina Silva é muito mais que uma das cinquenta pessoas que podem salvar o planeta; ela é a única pessoa que pode, efetivamente, salvar o Brasil.

Acho difícil de acreditar que qualquer pessoa que tenha assistido o debate do último domingo pela Rede Record e seja dotada de capacidade de pensamento não concorde comigo: Marina Silva e Plínio de Arruda deixaram pequeno para Dilma Rousseff e José serra, senão minúsculo.


Pensem bem e não deem vexame na urna, galera. É o nosso país que depende disso.


28/09/2010, às 15:56.
* Não revisado.






terça-feira, 21 de setembro de 2010

Sobre a "Última crônica"

“Três em um: escritor frustrado, humorista sem graça, amigo ausente e péssimo com cálculos matemáticos”

Parabéns você está melhor do que eu, pois verás:

1. "Três em um:" ─ Hora meu caro! Me diga então, "quantos em um" devo ter dentro de mim? Há quem diga, sobre este que vos comenta: ─ Ele "é" um Psicopata! ─ Deve ser mais um "xaropão" e "besta"! ─ Ele "é" comunista, ainda "tá se achando" e só fala de índio! ─ Eu até rezo para Deus, quando você fala certas coisas na sala! (Essa me surpreendeu). ─ Nossa Márcio você é muito safado, casado e gostando de outra! (Me surpreende a capacidade das pessoas em conhecer o interior das outras - certas inferências podem nos enganar sabiam, além disso o meu casamento já tinha acabado praticamente, hoje fato consumado). Nem gosto de lembrar que algumas pessoas me consideram INSUPORTÁVEL (algo que dói muito em meu coração, por um motivo mais que especial). E entre tantas outras peculiaridades...

Mas quem me conhece bem, gigantesco amigo, sabe que sou um só ser, apenas tentando viver neste "mundo de meu Deus" (como dizia o Rodrigo), em paz e com intenção apenas de não deixar mais que DESISTÊNCIAS VENHAM ME ATORMENTAR O JUÍZO (algo que quase aconteceu DE NOVO, neste período de retorno aos estudos ─ entre o 2º e o 3 º Semestre). Por que a ex-esposa resolveu dizer não mais me amar (hoje tardiamente arrependida).



2. "escritor frustrado": ─ Ao menos você escreve! Não percebeu? eu não tenho nenhuma postagem em nenhum blog, escrevo músicas, tenho diversos textos (capazes de fazer muitas pessoas rezarem para Deus e tudo mais o que tiverem chance), mas não divulguei nenhum texto, quanto as músicas ─divulguei apenas algumas─, sem falar os poemas e versos de amor (exclusivos de quem estiver em meu coração no momento). O que você disse mesmo? "Considero-me um escritor frustrado, pois é assim que todos os maus escritores se nomeiam". ─ Pra ser sincero não entendi, penso que eu é que sou assim, um mau escritor!



3. "humorista sem graça": Essa é fácil, acrescentando o que já falaram de mim: “─ Humm! ─ Engraçadinho, estou morrendo de tanto dar risadas!”

Creio que isso já explique tudo, ou seja, penso que seremos sempre sem graça para as pessoas que não tem nenhuma graça e senso de humor.



4. "amigo ausente": ─ Aí você forçou! Em momentos turbulentos, como estes atuais, a ausência quase que nos é imposta involuntariamente, mas observemos sua questão.

"Considero-me um amigo ausente e acredito que o motivo é auto-explicativo, não é mesmo?"

─ NÃO MESMO! Ora, um amigo ausente é na verdade aquele amigo que não está presente em nossos corações. Não fosse amigos como você, meu caro, eu não estaria mais na FAPCOM, você e tantos outros me ajudaram a perceber inclusive um travamento psicológico que irei expor para você entender, que eu já desisti no meu passado de tantas coisas, por falta de uma orientação e mais ainda por uma decepção que explica a maior parte deste comentário, antes quero agradecer as pessoas que me mostraram algo que eu até tinha esquecido, o jornalista que há (remetendo existência e o meu passado), em mim (forma subjetiva e não física ─ para os que só pensam naquilo─, ora, piadinha sem graça outra vez), em especial agradeço uma pessoa que inclusive mudou um pouco depois (creio que desnecessariamente), mas vamos ao que interessa.



Gilmar eu adorava fazer redação, amava literatura, falava muito bem e a gramática era simples demais, até que um dia uma professora, atenta ao fato de que eu tinha uma letra extremamente horrível, mas de fácil compreensão, forçou-me a usar aos 12 anos um caderno de caligrafia, meus “colegas” zombaram tanto de mim que a tentativa da professora em me ajudar tornou-se o travamento que só descobri na FAPCOM, por voltar a escrever mais, graças à mudança para o curso de jornalismo. Alguns professores e amigos elogiaram o meu texto, mas algo ainda me travava, resolvi expor e conversar sobre o assunto com um psicólogo, que agravou a ajuda e me orientou, para que eu deixasse isso de lado e acreditar que poderia ser bem maior do que este problema, o senso criativo e desejo pelo saber e criar. Se não fosse o travamento eu teria estudado jornalismo antes, pois tinha no passado o maior interesse na área, gostava de ler jornais e revistas, assistia aos tele jornais e ouvia as notícias do rádio etc. Iludido pela mídia e desviado do que realmente gosto (jornalismo ─ comunicação), sonhei em ser jogador de futebol, ator e músico. Interessante é que na mesma sequencia tudo me levou a chegar na FAPCOM, com o sonho de ser ator descobri o interesse pelo radialismo (RTV), com o da música não parei de escrever e compor chegando ao curo de jornalismo hoje. Fiquei cinco anos sem fazer o que eu mais gostava, conhecer as coisas (estudar), simplesmente desisti do curso de matemática que consegui aos 20 anos de idade na Universidade de São Paulo (USP), por ter casado cedo, ou melhor dizendo, por ter medo de não tentar, mas o pior foi ter ficado muito tempo parado (por causa de um acidente quase fatal), sendo que hoje poderia estar talvez em uma condição melhor e com os meus sonhos sendo realizados.



Piu! Você é como um irmão mais novo, um grande amigo e por ver você querendo desistir resolvi expor tudo isso neste comentário, para que no mínimo esta experiência possa lhe ajudar a pensar um pouco mais se valerá a desistência ou não, sei que é algo intrínseco, mas garanto que tudo o que disse era algo intrínseco (e pessoal meu). Isto é algo que deve acontecer com diversas pessoas no mundo todo e cada um é quem sabe “onde o calo mais aperta”. Pensando nisso (e com base nos texto sobre o All Star ─Brush! E outros─), talvez você precisa saber “qual calçado deverá usar daqui pra frente”. Escolha o seu caminho, mas deixo uma sugestão: DESISTIR NÃO É O MELHOR CAMINHO!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Minha última crônica

É claro que não chego nem aos pés de grandes cronistas como Fernando Sabino, Rubem Alves, Rubem Braga etc., mas tento, de todas as maneiras possíveis, escrever alguma coisa que fique no mínimo decente.

Também é claro que a definição de decência é muito subjetiva, pois cada um, de acordo com o seu background, estabelece o que significa decência e, ainda, qual o nível de decência que cada coisa e/ou pessoa tem.

Também é possível estabelecer qual o nível de falta de decência de certas coisas e/ou pessoas. Minha tia Mirtez, por exemplo, é alguém que não tem sequer uma migalha de decência – neste caso decência social. E não digo isso só porque a odeio, digo porque é a mais pura verdade.

E qual o nível de decência de um pseudoescritor que fala mal da tia em um de seus textos? Acredito que pouco, ou mesmo nenhum.

Bem, não façamos das tripas coração... Ao menos não agora.

Estávamos falando de decência crônica – não crônica de doença crônica, e sim crônica de cronista, aquele que escreve crônicas. Mas o que vem a ser uma crônica? Em poucas palavras responde o Aurélio: “crônica sf. 1. Narração histórica, por ordem cronológica. 2. Pequeno conto, de enredo indeterminado. 3. Texto jornalístico redigido de forma livre e pessoal. 4. Seção de revistas ou de jornal. 5. Conjunto de notícias sobre alguém ou algum assunto.”.

Já citado o nome de alguns ótimos cronistas brasileiros e estabelecido o que vem a ser uma crônica – no sentido literário, não medicinal –, vale atentar para uma grande realidade: Você – no caso eu –, nunca será tão bom quanto esses caras: SABINO; ALVES; BRAGA.

Sim, disso eu já sabia.

Sempre tive grande admiração pelo Sabino, que foi o primeiro grande cronista que li, ainda quando tinha meus 12 anos; Rubem Alves é simplesmente belíssimo de se ler; Rubem Braga, por sua vez, é considerado por muitos o melhor cronista brasileiro desde de Machado de Assis.

E quem sou eu perto desses caras? Isso dói, mas tenho de confessar: eu não passo de um “João Gostoso” da literatura – caso não conheça, ler Poema Tirado de uma Notícia de Jornal, de Manuel Bandeira.

Deixemos o pessimismo de lado e vamos à realidade.

Recentemente me defini da seguinte maneira: “Três em um: escritor frustrado, humorista sem graça, amigo ausente e péssimo com cálculos matemáticos”.

Considero-me um escritor frustrado, pois é assim que todos os maus escritores se nomeiam. Considero-me um humorista sem graça porque nem sempre as piadas que faço têm sucesso; também porque uma amiga (lê-se ‘amiga da onça’), disse que precisaria rever todo o meu repertório de piadas e, como se não bastasse, me chamou de sem graça. Considero-me um amigo ausente e acredito que o motivo é auto-explicativo, não é mesmo? Já o fato de me considerar péssimo com cálculos matemáticos foi só mais uma tentativa frustrada de fazer rir. Mas mesmo assim sou péssimo com cálculos.

Tá, onde estávamos? Ah, primeiro citei o nome de alguns grandes cronistas brasileiros, como Fernando Sabino e Rubem Braga, por exemplo; depois fiz uma rápida revisão no quesito decência; falei algumas características marcantes da minha pessoa – odeio quem usa essa expressão –; e agora revelo o verdadeiro intuito desse texto:

Quando falamos de decência devemos, primeiramente, assegurar-nos de que meu nome não será citado, pois, ao contrário do que muitos pensam, não tenho nenhum pouco de decência – aqui no caso acadêmico-literário. Por isso que escrevi esse texto, para me despedir de vocês, queridos colegas de classe e eventuais (lê-se esporádicos) leitores.

Como não sou praticante da decência literária, tampouco a social, escrevi essa crônica como maneira de me aposentar da carreira literária. Sim, estou novo demais para isso, mas, como diria minha avó, "é de novo que se torce o pepino". Nunca entendi bem o que isso quer dizer, mas tá valendo.

Devido a minha falta de decência social (lê-se pilantragem), não pude comparecer para me despedir cara a cara de todas as pessoas que estimo, respeito e julgo de boa índole. Há também, é claro, aqueles que não suporto. Ia me despedir desses também: com um belo sorriso amarelo no rosto, me colocaria à frente dos meus rivais e diria um sincero “Adiós, amigos”.

Gilmar Ribeiro (piu!)
15/09/2010, às 3h44min.
* Não revisado.

FONTE

Mini-Aurélio

http://www.releituras.com/rubembraga_bio.asp

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Tradição por inovação


Após 119 anos de jornalismo no Rio de Janeiro, o Jornal do Brasil resolveu fechar suas portas para a versão impressa.


- Bom dia. O senhor pode ‘me ver’ o JB?
- Jornal do Brasil? Ih, meu jovem. Você está por fora. Não acessa o ‘ciberespaço’? O JB, à partir de hoje, não existe mais em bancas que nem essa. Agora é só naquela banca quadrada e profunda que chamamos de Internet.
- Não existe mais o JB impresso?
- Não, rapaz. Só pela internet. E se continuar assim, ‘tô’ vendo que em bancas de jornal venderemos apenas balinhas e ‘cards’ pra essas crianças.


       O político, advogado e jornalista Rodolfo Epifânio de Sousa Dantas foi quem fundou o Jornal do Brasil, em 1891, no Rio de Janeiro, defendendo o regime da Monarquia que havia acabado de ser deposto. O jornal possuía colaboração de grandes nomes da época, como Ulisses Viana, Joaquim Nabuco, José Veríssimo e o Barão do Rio Branco. Seu editor-chefe era o futuro substituto de Machado de Assis na Academia Brasileira de Letras, o escritor, político e diplomata Rui Barbosa.
       O até então Presidente da República Floriano Peixoto, em 1893, manda fechar o jornal e faz ameaça de morte ao editor Rui Barbosa, que se exila. Permanece fechado por um 1 ano e 45 dias (410 dias), voltando a abrir as portas em 15 de novembro de 1894, sob a direção da família Mendes de Almeida, com nova proposta editorial, defendendo a República. Apoiou o Golpe Militar em 1964, assim como a maioria da imprensa da época, e teve seu auge entre os anos de 1950 e 1980.
       Em 2001, sob o comando de Nelson Tanure, seu sucesso despencou para apenas 70 mil exemplares vendidos em dias da semana e 105 mil aos domingos. Inovou o design, no ano de 2006, passando a ser impresso em formato europeu, sendo um pouco maior que um tablóide e um pouco menor que o formato convencional. Seu percentual de vendas aumentou, em 2007, para 100 mil exemplares vendidos em dias da semana. Outra inovação ocorreu em 2008, quando teve todo o seu acervo histórico digitalizado e disponível na internet, em parceria com o Google. Em março desse ano a venda chegava a apenas 20.941 mil exemplares. Milhares de jornalistas foram demitidos, devido à sua crise econômica que teve início nos anos 1990. Hoje a redação conta com apenas 60 integrantes. Perdendo seu prestígio, foi identificado recentemente, pelo IVC (Instituto Verificador de Circulação), cerca de apenas 17 mil exemplares vendidos. Por conta disso foi descredenciado pelo Instituto.
       Em julho deste ano foi divulgada a notícia que o JB perderia sua edição impressa, passando a existir apenas pela internet, disponível para leitores mediante assinatura mensal de R$9,90. Tanure afirmou seguir a nova tendência do jornalismo brasileiro, chamando atenção ao fato do compromisso social, já que menos árvores seriam derrubadas para uma edição dominical, por exemplo, que antes consumia cerca de 200 árvores. Para evitar o clima de despedida, sua última edição impressa, em 31 de agosto de 2010, não teve nada de especial ou comemorativo, apenas uma pequena referência por ser, a partir de 1º de setembro, o primeiro jornal 100% digital do Brasil. Seu novo slogan é:

“Qualidade.
Praticidade.
Alinhamento com o futuro.
Respeito à ecologia.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Então tá, vamos falar do Corinthians



Hoje pela manhã recebi uma mensagem de um amigo que dizia o seguinte: “100 anos de ‘Timão’! Quero que você escreva alguma coisa do ‘Timão’ no seu blog”.

É claro que isso pode ser interpretado como um pedido do tipo “Escreva alguma coisa sobre o Corinthians no seu blog”, ou pode ser uma espécie de ameaça, como “Quero que você escreva alguma coisa sobre o Corinthians...”. Devido a minha total antipatia para com o time, acho que a segunda opção se encaixa melhor.

Para ser muitíssimo honesto, nem mesmo sabia que era hoje (ou amanhã, sei lá) que o “Timão” estava completando seu centenário. Pouco me importa o futebol. Não tenho simpatia nenhuma pelo esporte. Minto. Costumo dizer – e com orgulho – que sou “Peixe”. Por quê? É o que meu pai sempre quis, e não queria que ele tivesse outras decepções comigo.

O que escrever sobre o Corinthians que ninguém saiba?

Posso acrescentar algumas informações pouco conhecidas, como todas as infelicidades ou mesmo a intensa e profunda raiva que o clube me proporciona.  Às vezes acho que nasci para odiar o Corinthians. Nunca tive sequer um pingo de vontade de ser corinthiano. Definitivamente nunca. Tá aí uma coisa que nunca passou pela minha cabeça.

Ainda quando menino, quando me arriscava a jogar futebol, nunca gritei “Gooooooooooooooooooooooooool... doooooooooooo... Corinthians!”, quando, por alguma intervenção divina, conseguia chutar em direção ao gol e pontuar.

Definitivamente ser corinthiano não é comigo.

Acho que isso se dá pelas experiências que tive com o clube. Certa vez, quando tinha uns dez anos de idade, presenciei uma batida policial num bar próximo à minha casa. Nesse bar estavam comemorando o aniversário de um rapaz corinthiano. O policial apontou a arma e gritou “NINGUÉM SE MEXE SE NÃO EU METO CHUMBO”. Eu fiquei aterrorizado.

No fim das contas foi constatado que tudo – cerveja, refrigerantes, carne do churrasco etc – eram de origem duvidosa e que o tal rapaz pertencia à uma quadrilha. Sei que não se pode generalizar uma coisa dessas, mas parece que cresci com certa aversão ao Corinthians, pois a única imagem que me vinha à cabeça depois disso era a arma do policial e os enfeites que faziam alusão ao time.

Mas é claro que isso foi só um primeiro pequeno passo para a minha mitológica e complexa raiva pelo clube. Talvez um trauma de infância seja suficiente para gerar certa antipatia, mas as coisas não pararam por aí. Já presenciei muitas brigas entre torcidas organizadas na tevê aberta, e as que tiveram mais impacto, ao menos para mim, foram as que envolviam o Corinthians. Já vi pessoas e mais pessoas dizendo que é ruim quando o “Timão” ganha, pois os torcedores quebram tudo, mas é pior ainda quando perdem, pois quebram tudo e mais um pouco.

Quando falamos de esporte no Brasil temos a triste realidade de associarmos automaticamente e/ou unicamente ao futebol. Quando falamos de futebol geralmente pensamos em Corinthians. Tá aí meio que uma constante... Uma triste constante.

É fato, também, que o clube muitas vezes é visto como portador de alto índice de marginalidade. Isso é algo que se instalou na cabeça das pessoas e que não sai tão fácil. Mas vale atentar que essa tal marginalidade não vem do clube em si, mas sim do comportamento que muitos torcedores têm. Vestir a camisa não significa assumir uma identidade marginalizada. Na verdade não tem nada a ver com isso.

É claro que tudo que afirmo – talvez de maneira duvidosa – é embasado nas experiências que tive.

Certa vez um colega, que é torcedor do Corinthians, disse que os corinthianos – mas corinthianos de verdade – não poderiam ter certas pretensões, como frequentar a Academia, pois teriam de fazer escolhas cruciais: assistir ao jogo do “Timão” ou estudar. Confesso que achei isso extremamente estúpido de se ouvir. Talvez por isso se firme mais ainda a ideia de que corinthiano não seja portador de conhecimento.

Outra coisa que me deixa abismado é a falta de diálogo que muitos corinthianos têm. Às vezes não há possibilidade de estabelecer comunicação com alguns torcedores do clube, pois estes simplesmente se fecham numa espécie de cubículo onde só eles têm razão. Logo se anula qualquer possibilidade de debate. Acho que pior do que corinthiano só mesmo alguns crentes (evangélicos). E pior ainda um crente corinthiano, pois ambos já têm suas ideias prontas e imutáveis.

Bem, com isso não pretendo ser alvo de xingamentos, chacotas e afins... Como disse anteriormente, nem mesmo sabia que era hoje (ou manhã, sei lá) que o “Timão” estava aniversariando. Só disse aquilo que penso, e até onde sei não há mais censura no Brasil.

É isso.



Gilmar Ribeiro (piu!)
@gilmarrpiu
31/08/2010, às 15h22min.

*Não revisado.

domingo, 22 de agosto de 2010

As polêmicas mudanças na Tv Cultura


No dia 04 de agosto, o jornalista Daniel Castro publicou em seu blog uma notícia, sob o título “Bomba: Tv Cultura vai cortar programas e demitir até 1.400”. Segundo a matéria, o ex-secretário de Cultura do Estado de São Paulo e atual presidente da RTV Cultura (Rádio e Televisão Cultura), João Sayad, pretende promover uma espécie de “enxugamento” da emissora paulistana, demitindo cerca de 80% do quadro de funcionários (de 1.800 para 400), e extinguindo algumas atrações, como os programas “Login”, “Manos e Minas”, e a transmissão das apresentações da Orquestra Sinfônica de São Paulo (para dar lugar às apresentações da Filarmônica de Berlin). E ainda, planeja até mesmo vender o patrimônio da Tv Cultura, como os estúdios no bairro da Água Branca. A Cultura deixará de produzir programas e passará a ter na grade apenas atrações compradas de produtoras independentes. A intenção de Sayad, segundo o blog, é a de reduzir a emissora pública numa emissora estatal.

A notícia gerou polêmica na internet. E não é para menos. A Tv Cultura de São Paulo é considerada uma das emissoras com programação de maior qualidade na televisão aberta, tendo produções como o infantil “Castelo Ra-Tim-Bum premiadas no exterior, além de programas com conteúdos diferenciados, como o Café Filosófico, Vitrine, Metrópolis, Roda Viva, entre outros. Quem realmente quer se gabar como intelectual sempre procura dizer “Só assisto Tv Cultura”, ainda que em alguns casos, seja uma grande mentira.

Segundo o blog, a Tv Cultura possui um orçamento de cerca de R$ 230 milhões, vindos em parte da publicidade nos intervalos, da produções para o Tribunal Superior Eleitoral, à Procuradoria da República, à TV Assembléia (do Estado de S.Paulo) e à TV Justiça. Porém, a emissora estaria em crise, com um rombo de cerca de R$ 10 milhões, e que seria resolvido com o corte de atrações e de funcionários, passando a contar apenas com R$ 70 milhões que recebe do Governo do Estado e de mais R$ 50 milhões por produções para as secretarias estadual e municipal de Educação.

Joao Sayad
Na tarde do mesmo dia 04, a Fundação Padre Anchieta emitiu uma nota oficial informando que a emissora “Perdeu audiência, qualidade e se tornou cara e ineficiente.”, e por isso seria necessário promover uma renovação em sua estrutura administrativa e na grade de programações. No dia 14, o Estadão.com.br publicou uma declaração do secretário de Estado da Cultura de São Paulo, Andrea Matarazzo, onde ele afirmou que "A TV Cultura é uma ficção. É cool gostar da TV Cultura, mas ninguém assiste". Em seu blog, o jornalista Luis Nassif sugeriu a criação do “Movimento Salve a Tv Cultura”, manifestando repúdio à atual administração e às mudanças previstas na emissora, assim como outros jornalistas e membros da sociedade civil que são contra os cortes. Funcionários da emissora, com apoio do o Sindicato dos Radialistas e artistas de hip hop prometem uma manifestação para esta próxima terça-feira (dia 24) na Assembléia Legislativa de São Paulo, onde também será lançado oficialmente o movimento “Salve a Rádio e Tv Cultura”. Enquanto isso, milhares de pessoas, no Twitter, em comentários de blogs, demonstraram muita revolta com as notícias e também a gestão do governo do PSDB no Estado.

Diante dessas publicações o que se entende é que as autoridades estão lidando com a Tv Cultura como se fosse um peso que precisa ser “podado” nas costas do Governo. Infelizmente nós vivemos num país onde modelos de programas que procuram escancaradamente por audiência, estereótipos, apelações emocionais e incentivos à padrões de consumo atraem milhões de telespectadores. A Tv Cultura não possui esse perfil. Logo, não atrai audiência, e nem interesse de anunciantes. Mesmo com várias atrações destinadas à reflexão, opinião, educação e orientações, a emissora não possui um cacife suficiente como uma Globo, por exemplo, para influenciar o comportamento de milhares de pessoas, ou seja, a massa. Pelo contrário. A Cultura é como aquele filme que um professor te recomenda, você acha interessante, mas só o pega mesmo pra assistir quando não encontra outro que te interesse mais naquele momento.

Acho essa política de cortes um tanto exagerada. Não sou entendido de administração, economia, estratégias empresarias, mas sou mais um dos vários telespectadores que cresceram assistindo às atrações dessa emissora, e que acha que ela não deve ser tratada como uma simples empresa em crise que precisa cortar gastos, mas como uma emissora que precisa manter e reforçar a sua capacidade de ser um diferencial dentro da televisão aberta.

O problema é que a maioria das pessoas se restringe apenas a fazer milhares de críticas, tanto ao próprio Sayad, mas também à gestão do PSDB, ao Serra, e a todas as autoridades que interferiram de alguma forma na gestão da emissora. Não, eu não acho errado fazerem essas criticas, mas acredito que o buraco é mais embaixo. De que adianta os mais esclarecidos defenderem a sobrevivência da emissora sem os pesados cortes, se a maioria da população dá mais atenção à atrações apelativas, de baixa qualidade, e que nada acrescentam à vida do ser humano? Não que a Cultura deveria priorizar a audiência (e pelo que percebi no comunicado, já está dando mais atenção), mas o grande público é que deveria priorizar as atrações de conteúdo e que realmente tragam um entretenimento de verdade.

Ou então, salva-se a Tv Cultura, mas o canal 2 continuará sendo tratado como uma mera opção para quem não tem mais nada para assistir...

FONTES:


http://noticias.r7.com/blogs/daniel-castro/2010/08/04/bomba-tv-cultura-vai-cortar-programas-e-demitir-1-400/


http://noticias.r7.com/blogs/daniel-castro/2010/08/21/funcionarios-vao-protestar-contra-demissoes-na-cultura/


http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-movimento-salve-a-tv-cultura


http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100814/not_imp594997,0.php


http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,sayad-fala-dos-ajustes-na-tv-cultura-para-sindicalistas,594201,0.htm


http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,sayad-explica-reformulacao-a-conselho-da-tv-cultura,592942,0.htm

FOTOS: 


http://www.adnews.com.br/gente/104955.html


http://entrefilmes.blogspot.com/2008/07/especial-50-anos-de-tv-no-brasil-35-de.html

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Bienal do Livro em sua 21ª Edição

*Por Bruna Sousa
*Selo fornecido pelo site oficial

       Nesta sexta-feira, 13 de agosto de 2010, dará início a exposição aberta ao público da 21ª Bienal do Livro de São Paulo, que reúne escritores, editoras, jornalistas, estudantes, pesquisadores, empresários e interessados. A exposição será por dez dias, contando com palestras, atividades e recreação. Importante centro de integração e exposição de livros, a Bienal este ano terá novidades no local, com área de 60 mil m², teto com novo isolamento, melhorias na iluminação, piso totalmente nivelado, banheiros reformados, sistema do estacionamento eletrônico, entre outras. Serão 350 expositores nacionais e estrangeiros, representando mais de 900 selos editoriais. Estima-se a presença de cerca de 700 mil pessoas e visitação escolar com previsão de 180 mil estudantes de ensinos fundamental e médio.
       A Bienal do Livro iniciou como Feira Popular, em 1951, na Praça da República, montada pela CBL (Câmara Brasileira do Livro), em parceria com o MASP (Museu de Arte de São Paulo), repetindo-se em 55, 57, 59, 61, 63 e 65. Entre os dias 15 e 30 de agosto de 1970, a CBL promoveu, desta vez sem parceria, a 1ª Bienal Internacional do Livro, atraindo centenas de editores e visitantes. Na 2ª Bienal, o total de espositores passou dos 700 e visitantes chegou a 80 mil.
       Devido ao número crescente de pessoas, em 1996 a Bienal foi realizada no Expo Center Norte, e em 2002 chegou ao Centro de Exposições Imigrantes. Mas não sendo mais um espaço suficiente, a Bienal passou a ser exposta, à partir de 2006, no Centro de Convenções Anhembi, considerado o maior centro de exposições da América Latina. (Fonte Câmara Brasileira de Livros)


(Dados abaixo copiados do Site Oficial )

21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo


Data e Horário:
Dia 12 de Agosto: das 10h às 22h
- Exclusivo para os profissionais do setor literário
Dia 13 de Agosto: das 10h às 22h PROMOÇÃO ESPECIAL!*
- Público em geral
Dias 13 a 21 de Agosto: das 10h às 22h
- Público em geral
Dia 22 de Agosto: das 10h às 20h, com entrada só até às 18h
- Público em geral

*PROMOÇÃO ESPECIAL! Entrada gratuita para quem comparecer ao evento fantasiado do seu personagem favorito.
Para validar a sua entrada na Bienal do Livro é obrigatório apresentar uma foto do personagem representado.

Local:
Pavilhão de Exposições do Anhembi
São Paulo, SP

Ingressos: vendas apenas na bilheteria da Bienal do Livro de São Paulo
Entrada inteira – R$ 10,00
Meia-entrada – R$ 5,00**

**Os estudantes devem apresentar documento de identificação estudantil com data de validade. Caso no documento apresentado não conste data de validade, deverá ser apresentado outro que comprove a matrícula ou a frequência no ano letivo em curso acompanhado de carteira de identidade.

Os idosos, acima de 60 anos, não pagam ingresso apresentando carteira de identidade para comprovação.
Menores de 12 anos não pagam.

Fotos e/ou filmagem de estandes e/ou produtos só podem ser feitas com expressa autorização do Expositor.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Papo de amigo: testosterona à flor da pele.

– Você vai querer de quê?

– Bem, deixe-me ver... Tem de...

– Rápido, a moça está esperando!

– Espere um pouco. Vou querer um de...

– Eu quero dois de morango.

– Espera! É que de morango eu não gosto.

– Então você quer do quê, filho de Deus?!

– Bem... Ah, pode ser de chocolate.

– Um de morango e um de chocolate, senhor?

– Isso?

– É isso mesmo.

– Cara, você é muito devagar para tomar algumas decisões básicas, como escolher um sabor de sorvete, por exemplo.

– Para de ma aporrinhar! Você sabe que às vezes eu fico meio lento, principalmente depois do trabalho.

– Então pare de trabalhar, meu amigo.

Os dois riram.

Depois disso subiram até o piso superior para conversarem um pouco. Falaram sobre mulheres: pernas, peitos, bundas...

Um dos amigos, que é casado, confessou que o casamento havia dado uma esfriada. Confessou, também, que às vezes pensava em deixar a mulher, mas que só não o fazia porque tinha o filho recém nascido.

– Tá vendo, quem mandou não se prevenir. Agora chupa, bobão.

– Para de ser Zé-Roela!

– NOSSA SENHORA! Cê viu a morena ali?

– Onde?

Nisso o amigo quase deu um 360° com o pescoço a fim de ver a tal morena.

– Perdeu, ela já foi.

– Droga!

– Às vezes parece que cê é meio desligado na mulherada. Perdão, sei que cê é casado, mas o povo anda comentando, cara.

– Que que é isso, rapaz?!

Ambos riram.

Depois jogaram mais meia dúzia de conversa fora. Falaram sobre futebol. Um era flamengo de tradição, outro pouco se importava com futebol, mas tinha extrema aversão ao Corinthians e, também, simpatizava com o “Peixe”.

– Rapaz, tenho de ir embora se não a patroa me castra.

– Ai, ai... Não sei porquê você resolveu se enforcar, cara. Arrumou certinho pra cabeça.

– Cala a boca, seu prego.

Riram mais um pouco. Depois disso pediram a conta.

– Pode deixar que eu pago... Ué, cadê a minha carteira?

– Você deve ter deixado no carro. Pode deixar que eu pago.

– OK, mas a próxima é por minha conta.

– Fechado.

– Olha lá, olha lá... A moça que atendeu a gente.

– Vou levar no papo.

– O quê? Você vai xavecá-la?

– Sim, por quê?

– Nada, só porque você é CA-SA-DO, só isso.

– Ué, e o que que tem?

– Nada não, vai lá.

Ele se vira para a garçonete e pergunta:

– Escuta meu anjo, qual é o seu nome?

– Beatriz.

– Beatriz? Nossa, que nome lindo. Quase tão lindo quanto você.

Ela riu meio acanhada. Ele continuou:

– Escuta Beatriz, será que a gente não poderia sair um dia desses e fazer outra coisa que não fosse tomar sorvete?

Ela riu e respondeu:

– Até poderíamos, mas eu não costumo sair com clientes – aponta para a mão esquerda do rapaz e conclui – ainda mais se eles forem casados. Agradeço o convite, mas terei de recusá-lo.

Ele ficou com uma cara de tacho que não sabia onde colocá-la. Já seu amigo ria disfarçadamente.

Depois de toda a zombaria ambos concordaram: “Ser casado é complicado. É bicho de sete cabeças”.

Riram mais um pouco e depois foram embora.


Gilmar Ribeiro (piu!).
@gilmarrpiu

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Ao mestre, com carinho: Meu Herói de Infância

*Por Bruna Sousa

          Isso aconteceu em junho de 2001. Eu tinha apenas 10 anos de idade. Meses antes havia escrito um poema ao qual intitulei de Que país é este?, sem antes saber que meu aclamado ídolo Renato Russo havia musicado letra de igual título. Na época eu conhecia bem pouco as palavras. Mas já havia em mim certo encanto em seus efeitos, em seu sentido e sua representação. Voltando àquela cena, em meus dez anos de idade, na biblioteca do colégio, eu procurava um livro que me preenchesse o vazio que eu, ainda na pouca idade, sentia em relação à sociedade que eu vivia. Procurava e nada encontrava. Lembro-me de percorrer as prateleiras lotadas de Monteiro Lobato, Marcos Rey, Ana Maria Machado, Lygia Bojunga Nunes, Eva Furnari, Marina Colasanti, Ruth Rocha, Pedro Bandeira e Ziraldo. Aquela seção já não era suficiente para mim. Passei para o outro corredor: romance.
          Ao meu lado estava minha amiga de longos anos, que mesmo sem entender as coisas que pela minha cabeça passava, me acompanhava em tudo. Ela ofertou-me um livro que escolheu, aleatoriamente, naquela prateleira. O livro era velho, edição de 1952, sem capa, com pouco mais de 440 páginas, da Editora Jackson. Na primeira página havia uma fotografia do autor reproduzida com o cuidado de não retirar a impressão de antiga. Minha amiga, ao que me pareceu, escolheu por humor. Mas aquele aspecto me encantou. A impressão que tive foi de um livro renomado, passado como relíquia riquíssima por entre várias gerações. Ao folhear lentamente as páginas encardidas de sucesso enterro meus olhos numa frase que, apesar de não compreender ainda o contexto, permitiu-me uma súbita paixão por aquele objeto: "Olhos de cigana oblíqua e dissimulada". Sim, meus caros, o livro que vos falo é Dom Casmurro, de Machado de Assis.
          Saí daquela biblioteca com o livro na mão, encarando-o com veemente paixão. Li-o em apenas dois dias, até menos que isso. Encantei-me com cada palavra, com o estilo do autor, com o português que a editora manteve original, com a história triste e enigmática. Era de uma autenticidade que eu não poderia jamais imaginar, com os capítulos bem divididos e segmentados. Esse livro mudou a minha vida. Não descreverei aqui a sinopse, nem tampouco comentarei os detalhes, mas devo dizer-lhes que se ainda não leu, está perdendo a chance de conhecer uma das maiores obras literárias do mundo. A riqueza nas palavras remete-me a uma sociedade machista, porém encantada com a beleza feminina, na pele da dissimulada Capitu. Esta revela-nos a delicadeza e a esperteza da mulher, embasada nos princípios da imaginação de seu marido Bentinho. Sim, a história me encantou, mas devo dizer que apenas a história não foi suficiente. Descobri que esta obra era a terceira de uma trilogia do autor. O primeiro livro, intitulado Memórias póstumas de Brás Cubas, a princípio, representou em mim certa confusão. Sendo narrado pelo falecido, a obra é carregada de pessimismo e melancolia, como se vê em certo trecho: “Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria”. Logo após veio o filósofo Quincas Borba: “Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas”.
          Um período muito conturbado em minha vida. Minha passagem dos dez para os onze anos foi marcada pela paixão imatura pelo digníssimo autor. Enquanto me tomava forma de adolescente, fui apreciando outras leituras não apenas de Machado, mas de autores contemporâneos a ele. Logicamente, nenhum me encantou tanto quanto este cético mestre. Enquanto me dava por gente em minha juventude, fui conhecendo o mundo de 1808 até o século XXI: A chegada da família real no Brasil, a criação da Imprensa Brasileira, o surgimento de grandes autores clássicos, a República, a chegada do homem à lua, os meninos de Liverpool, a música dos anos 60, 70 e 80, as revoluções, o Golpe Militar, as vanguardas européias, o assassinato de John Lennon, as transformações do sistema, o American Way Life colidindo com o resto do mundo, o efeito estufa, as ambições, a política mal-intencionada, os grandes feitos da humanidade, a crise econômica mundial, a falta de solidariedade e a incoerência humana. Acompanhei a todos esses fatos e descobri que de tudo queria fazer parte. Pessimista como meu Mestre de Alma, eu ansiava por escrever sobre todos os problemas que construímos na Terra. Nada mais justo que o Jornalismo para tal feito. Devo ao velho Machado de Assis minha escolha de profissão, o caminho que resolvi seguir.
          Querendo saber mais sobre a vida do Mestre, passei pela biblioteca da faculdade e peguei o livro A vida de Machado de Assis, escrito por Luiz Viana Filho. Terminei de lê-lo hoje e encontrei em Machado mais semelhanças com a minha pessoa. Seu pessimismo e timidez me trouxeram a certeza de que não há ninguém mais que eu queira como exemplo senão esse grande homem, porém, quem me dera chegar a um por cento de sua inteligência e capacidade. Nossa semelhança se separa no ato de escrever. Machado escreve o que observa, eu escrevo o que vivo. Sua vida literária fora muito rica e sua vida pessoal fora cercada por amigos e uma esposa que muito o amou, apesar de este ser “tão feio quanto inteligente”, como disse Carolina quando o conheceu. Perdeu sua mãe muito cedo e seu relacionamento com seu pai não foi dos melhores. Não teve filhos, assim como Brás Cubas, mas diferentemente deste, ansiou por herdeiros por toda a sua vida, principalmente em seu fim. Em vida não teve o merecido reconhecimento. Funcionário público, ganhava muito pouco, e mal podia se sustentar. Ajudou a fundar a Academia Brasileira de Letras e foi eleito seu primeiro presidente. Sim, este é meu herói.

15º Aniversário dos Falcões Moto Clube Raça Liberta


Quando:

De 30/07/2010 às 20:00 até 01/08/2010 às 20:00

Onde: Centro Empresarial Internacional Guarulhos – antiga Phillips

              Endereço: Rua João Cavalari, 133 - Guarulhos – SP.

Ingresso: 2 kg de alimentos não perecíveis, exceto sal e açúcar.
Obs. Haverá venda de “Kit Alimentos” no local.

           

Descrição:

Rumo à solidariedade, Falcões Moto Clube Raça Liberta completam 15 anos em 2010 com grande festa.
O grupo é pioneiro no Brasil em distribuição de cestas básicas e pretende superar em 150 toneladas as arrecadações anteriores no evento deste ano.
Em 2010, os Falcões Moto Clube Raça Liberta, de Guarulhos (SP) estão debutando. A tradicional festa para a comemoração de seu 15º aniversário acontecerá entre os dias 30, 31 de julho e 1º de agosto e tem como estimativa arrecadar em torno de 150 toneladas de alimentos, superando os anos anteriores.
No evento, shows de rock, uma feira com acessórios para motos, praça de alimentação e diversas atrações estão programadas para os três dias de festa. O Passaporte é DOIS QUILOS DE ALIMENTOS NÃO PERECÍVEIS. E neste ano, outra novidade é acompanhar a festa pela internet, no site dos Falcões (http://www.falcoes.com.br/).
Além de se aventurar sobre uma motocicleta pelas estradas do mundo a fora e curtir um bom rock’n’roll, o moto clube é pioneiro no Brasil em distribuição de alimentos. Atualmente, 110 instituições, entre elas, Casas André Luiz, Diet, Casa de David, e Água e Vida, são beneficiadas pelas doações de cestas básicas, além de distribuições avulsas e festas em datas comemorativas, promovidas na sede dos Falcões.
Na edição de 2009, mais de 40 mil pessoas participaram da grande festa de aniversário e 130 toneladas de alimentos foram arrecadadas. A distribuição das cestas durou seis meses e preencheu a agenda dos Falcões para a realização da entrega dos alimentos.
Quer conhecer mais sobre o grupo e o trabalho social dos Falcões Moto Clube Raça Liberta? Acesse o vídeo institucional do moto clube: http://www.youtube.com/watch?v=vyQzBIsWAJQ
Os Falcões também estão no Twitter. Para saber das novidades, basta segui-los: www.twitter.com/falcoesmc .

PROGRAMAÇÃO MUSICAL

PALCO INTERNO

30 de julho – Sexta-feira
ARQUIVO – 21h às 22h15

SUICIDIO SOCIAL – 22h30 às 23h30

YOUNG TRIP – 23h45 à 1h

KOSMIC BLUES - 1h15 às 2h15 

WOMP – 2h30 às 3h30

MIZY TRIO – 3h45 às 5h

31 de julho – Sábado

WIKID MOTOR BAND – 18h30 às 19h30

BARBA DE NETUNO – 19h45 às 21h15

U2 COVER - 21h30 às 22h45

ABERTURA DOS FALCÕES

NA CONTRA MÃO – 23h à 0h45

IRON MAIDEN - 1h às 2h30

J.PERON–COVER RAUL – 2h45h

1º de Agosto – Domingo

Michael Jackson Cover - 16h às 17h30

Elvis Presley Cover – 17h45 às 19h15

Dupla Colt – 19h30 às 21h

Obs.: As bandas se revezarão no palco externo.

Estacionamento: gratuito para motos e R$ 10 para automóveis

Mais informações: www.falcoes.com.br






sábado, 24 de julho de 2010

Ano de eleição!

A partir do dia 6 julho, oficialmente, entramos no período de eleição. No entanto, é óbvio que não entramos, porque nem sequer saímos, vivemos esse período a todo tempo.




Respiramos política em tudo. Todas as notícias publicadas nos jornais impressos, nas revistas, rádios e televisão estão, diariamente, nos curvando para o assunto.



Não importa se é cultura, esporte, educação, cotiano, saúde etc, o fato é que somos cobrados a pensar o nosso presente e o nosso futuro a partir das nossas decisões, e decisão esta que se expressa basicamente no voto, nosso maior direito e dever democrático.



Também é óbvio, a importância de tudo isso na nossa vida, já que é a partir disso que colheremos ou não bons frutos.



percebemos que aqui no Brasil, infelizmente, não se nota a verdadeira importância da política, não generalizando, já que toda regra tem sua exceção, falo isso por notar que, de certo modo, falar de política, ainda causa certo temor ou desprezo por algumas partes. Uns odeiam política, e a consideram o mal do mundo, outros matam ou morrem por ela, e tem aqueles se mantêm indiferentes.







Talvez a culpa de tudo isso é o fato de que nós, a grande massa, não fomos criados para analisá-la, criticá-la ou recriá-la, apenas somos impulsionados a seguí-la do modo que é, sem nos questionarmos o porquê da sua existência e a possibilidade de criar novos caminhos.

O não saber, ou saber demais, pode ser apenas um motivo, porque falta ainda, esperança em cada um, esperança de uma vida melhor e digna para todos, no qual a política possa ser sinônimo de riqueza pública, ao invés, do que estamos acostumados a ver nos meios de comunicação, que contrariando sua função, ligam a política apenas a corrupção, enquanto se coloca como beneficente do mundo com seus programas de ajuda, se põe como salvadora da nação em frente a falta de investimento no crescimento do país.

Realmente, não se pode encobrir o grande defeito da nossa política nacional, uma vez que esta mesma dá motivos para tal, no entanto me pergunto: cadê a visão global dos erros? Será que os problemas nacionais podem ser direcionado apenas aos órgãos públicos? e onde fica o privado? a grande exploração da mão de obra? a pequena elite brasileira que se ver no direito de ganhar milhões a custa da miséria de muitos? a poluição e degradação do meio ambiente a custa do crescimento econômico? e a ideologia passada pelos meios de comunicação que substimam a capacidade do grande eleitorado de escolherem seus representantes a partir da sua própria concepção e experiência de vida e vivem ditando em quem devem votar, o que deve ou não fazer das suas vidas? onde que fica o eleitor que apaga a política de sua vida e só volta a pensar em época de eleição? e por fim, o político que se esquece da sua obrigação e se volta apenas na construção de propagandas que satisfaçam apenas a expectativa ilusória de cada eleitor?



...Falta um pouco dalí, um pouco daqui, um pouco de todos nós... Os políticos devem aprender a diferenciar o público do privado e a investir no melhor para todos...A mídia, sem exceção, deve aprender a respeitar o eleitor, este, logo, deve começar a se questionar e tomar suas próprias decisões a partir da sua experiência de vida, do que melhorou ou não nela, a partir de cada candidatura e quais são suas expectativas para cada governo, e enfim decidir seu voto com consciência e consistência sem querer pregar o dos outros. Afinal, isso que é democracia: o direito de errar, acertar e continuar tentando.

Somos brasileiros!!!

BY: Patrícia Freire in: www.sobreasociedade.blogspot.com