Repórter Mogi News e Diário do Alto Tietê
Foto: Vitória Costa
O ser efeminado é aquele que “tem comportamento ou aparência tradicionalmente associados ao sexo feminino”; “homem com características ou modos de mulher”; “que ou o que tem modos próprios de mulher; adamado, amaricado, excessivamente delicado”.
De certo, algumas pessoas ao lerem isso podem sentir algum estranhamento, não saber exatamente o porquê estão lendo, ou mesmo o que estão lendo, mas isso é aceitável. O que não dá para aceitar é o fato de muitas pessoas se chocarem com a saída do armário de Ricky Martin, que recentemente assumiu a sua já notória homossexualidade. Há quem diga que ele não parecia, mas ele nunca me enganou. “Eu tenho orgulho em dizer que sou um feliz homem homossexual. Eu sou muito abençoado de ser quem eu sou", ao escrever a sua frase carta de alforria, o cantor porto-riquenho finalmente abre o jogo e revela a sua verdadeira preferência sexual. Teve até um amigo meu – que também é gay – que afirmou o seguinte: “Ele é bonito demais para se hetero”.
Por que toquei nesse assunto? Seria, também, uma ótima questão a se abordar.
Mas voltando aos rapazes dotados de efemidades, podem-se destacar algumas características já estereotipadas do tipo ideal de gay, ou mesmo como identificar um homossexual. Cachecol, por exemplo, é batata! Se algum menino estiver utilizando esse acessório já merece receber olhares duvidosos por parte das pessoas que o cercam. Outro pontaço para identificação de tcholas é a não preferência por esportes como futebol. “Menino que não gosta de jogar bola é viado”, foi o que o pai de um amigo meu disse. Ah, quando meninos têm melhores amigas, ou pior, quando é avistado com três, ou mais meninas, esse já pode ser considerado a lástima da família, o desgosto do pai.
Claro que há a margem de erro... Claro que nem todos os meninos que utilizam cachecol, ou que não gostam de jogar uma pelada ou que têm como #BF meninas são gays. Esses não são pré-requisitos para ser gay.
Vale lembrar que não existe – ao menos para a minha humilde e medíocre opinião – o tornar-se gay. “Porra, viado já nasce viado, é?”, foi o que meu tio altamente homofóbico disse ao ver na televisão uma reportagem sobre homossexualidade.
Claro que também existe o lado sério da história: um amigo meu, que é homossexual, foi golpeado no rosto por um grupo de rapazes homofóbicos. Ele ficou amedrontado com o que havia acontecido, não quis, durante muito tempo, andar no centro da cidade sozinho, estava traumatizado e com medo. Hoje em dia, infelizmente, ainda é possível observar mundo afora o descaso (muitas vezes intolerância / violência moral e física) que há com as diferenças sexuais.
Me digam uma coisa: de que vale ter esse tipo de comportamento?
Enfim, essa foi mais uma tentativa frustrada de tentar fazer rir (quanto verbo).
Agora vou ler Clarice Lispector, mais tarde assistir aos filmes do Almodóvar e, quem sabe, sair para dançar mais tarde.
Se joga, colega!
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Por Gilmar Ribeiro (piu!).
24/05/2010, às 13h13min.
* Não revisado.
FONTE:
http://www.infopedia.pt
http://www.dicio.com.br
FOTO:
http://cinebuteco.files.wordpress.com/2009/06/sasha1.jpg
Morte: a única certeza que temos da vida. O único destino certo para cada um dos seres viventes. Só não sabemos quando nem como morreremos, que pode nos pegar desprevenidos, ou chegar somente após a velhice.
O filme ‘Nós Que Aqui Estamos Por Vós Esperamos’, de Marcelo Masagão, discorre sobre a morte como condição única do ser humano, mas a mostra como conseqüência da guerra, do mundo capitalista ou da exploração industrial, deixando clara a posição do diretor em relação ao mundo capitalista.
O Mundo Capitalista: tão vivido e tão criticado. Por quê? O capitalismo domina boa parte do mundo, leva as pessoas à aparente sensação de vida melhor, entregue ao mundo das facilidades, já que hoje em dia nem é mais preciso pensar, pois a Indústria
Cultural, produto do capitalismo, pensa pela sociedade. E age por ela. Mas a sociedade e o sistema são dominados pelo desejo de poder, pela vontade de serem os donos de tudo. E poder gera discórdia. Discórdia gera brutalidade. Brutalidade gera guerra. Guerra trás a aproximação da morte, e consequentemente, a própria morte.
Sim, meus caros, o capitalismo é assassino de seus idealizadores e, principalmente, de sua sociedade. Somos vítimas de nosso sistema, que foi implantado contra a vontade de pequena parcela da sociedade e aceito por aqueles que abdicaram do direito de pensar e construir ideais: os alienados.
Somos vítimas de nossos próprios atos, de nossas próprias escolhas. O crescimento industrial trouxe mais guerra. Irmãos que se odeiam e se matam pela busca de poder, vitória. E se sentem patriotas e orgulhosos quando são convocados para a guerra, com um falso idealismo, criado pelo sistema, que não transparece ser seu verdadeiro autor e aliena cada vez mais o indivíduo, que recebe uma medalha, colocada próximo ao coração que pára de bater. É como se dissessem: te dou fama, honra e prestígio. Em troca você me dá a sua vida.
E a guerra leva irmãos à inimigos. O ódio que cresce sem fundamento domina a mente alienada de muitos. Mas chega uma parte da consciência, fazendo com que poucas cabeças pensantes vejam o completo erro do sistema e lutem contra, procurando implantar outro. Mas a discórdia cresce. Um sistema torna-se inimigo de outro. Impossível saber até que ponto existe consciência. E a guerra continua, carregando a nação fadada a estar sempre em guerra: seja por idealismo, seja por alienação, seja por falta de diálogo.
No filme-documentário temos exemplos de casos assim: trabalhadores, maridos, esposas, filhos, patriotas que fabricam as armas e criam inimigos, que acreditam fazerem a coisa certa, capazes de matarem o próprio filho se alguém à frente do sistema lhe disser: eis o teu inimigo, eis o nosso inimigo. Livre-se dele!
Morte: a única certeza da vida. E é aí que chega, finalmente, a paz. Corpos de pessoas enterradas em cemitérios, sem distinção de credo, raça, cor, religião, corrente de pensamento ou idealismo. E na entrada a inscrição que traduz bem a certeza da vida: Nós que aqui estamos por vós esperamos. E é pra lá que todos iremos no final, tendo um silencioso jazigo dizendo: JAZ AQUI MAIS UMA VÍTIMA!
*Resenha crítica escrita para matéria de Sociologia (2009)
São tantas bandas ruins que aparecem que eu não sei mais para onde correr, ou mesmo se há possibilidade de fuga.
É po**a de banda Cine, cantando a sua “Garota radical”, que em suma não apresenta nenhum tipo de comportamento radical por parte da tal garota; um dia desses tentei prestar atenção ao conteúdo da letra, mas fui surpreendido pela ausência do mesmo: “Who o ow Who o o o ow Who o oaaaa Ye ye yeah...” , e isso é música? Não, obrigado.
Família Restart é o ca*alho! Chega de jovenzinhos ofendidos por não terem o show de roque (se é que podemos classificar essas coisas como sendo roque), mesmo possuindo uma porcaria de pulseirinha cor de sei-lá-o-quê.
Vá para a po**a, rapaz!
Stevens? Já pararam para pensar se esses rapazes fossem carecas? Será que fariam sucesso? Acho que não! Sem contar que em um de seus clipes – se bem que acho que só há um clipe desse banda... Graças a Deus – é possível observar uma espécie de plágio num dos clipes da banda escocesa Franz Ferdinand.
Com isso, faço deste trecho um ponto final. Chega de novas bandas ruins de roque!
Por favor, eu peço, humildemente, rapazinhos que se acham bonitinhos e com alguma espécie de talento, esperem, no mínimo, até uns 25 anos de idade para comprar um instrumento musical e achar que é rock star, ok? Estamos conversados? Espero que sim.
Ah, uma última coisa: não quero ter de ler fãs inconformados xingando muito no Twitter; acho esse tipo de comportamento o Ó.
#Prontofalei!
Por Gilmar Ribeiro (piu!).
* Não revisado.
O livro conta a história de uma família que enfrenta uma caminhada inóspita e sem fim em meio ao sertão nordestino. Nessa situação de penúria extrema, em que até o papagaio da família é sacrificado para saciar a fome, Ramos investiga o espírito humano, suas contradições e lances de crueldade. O romance foi escrito em meio a profundas transformações políticas e econômicas e representa o amadurecimento do movimento Modernista, que explorava a questão das nossas identidades culturais.
Nessa época, o Brasil era marcado pela ditadura de Getúlio Vargas e suas contradições: o povo vivia sem liberdades políticas, enquanto o governo criava as bases para o desenvolvimento nacional, como a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), de 1937. Simpatizante do Partido Comunista Brasileiro (PCB), o escritor foi preso em 1936, quando então passou a escrever Memórias do Cárcere, que denuncia a realidade política do país naquele momento.
No topo dos 500 mais vendidos estão também, em segundo lugar, A Revolução dos Bichos, de George Orwell (1903-1950), e Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Márquez (1928), em terceiro lugar. Trata-se também de duas obras clássicas.
O livro de Orwell traz uma fábula política com a história dos animais de um galinheiro, oprimidos por seu proprietário. Os bichos unem forças e desencadeiam uma revolução vitoriosa, que os coloca no poder. Mas a felicidade dura pouco. O grupo é liderado por dois porcos que logo se veem às voltas com divergências até que um deles assume o poder e depois reinstala o totalitarismo. O livro brinca com a ideia de revolução que, definida literalmente, representa uma volta para o mesmo lugar.
Já a obra de Márquez, publicada em 1967 e considerada uma das mais importantes da literatura hispânica, conta a saga das várias gerações de uma família em uma aldeia fictícia da América Latina chamada Macondo. Definida como uma obra de realismo fantástico, a história explora situações e expressões de rudeza, colocando o gênero humano frente a frente com sua violência e irracionalidade. Para ler esse livro, vale copiar da internet uma das tantas árvores genealógicas, já que há um momento em que o leitor começa a se perder entre tantos personagens e gerações.
Por Helder Lima
Fonte:
http://livroseideias.wordpress.com/[...]
As palavras bíblicas são muito poderosas, afinal séculos e séculos de perenidade lhes conferem autoridade. Nas igrejas evangélicas, pessoas que nunca tiveram disciplina adquirem um norte, mudam velhos costumes. Abandonam drogas pesadas, resistem ao apelo do álcool, sossegam o facho e reconstroem casamentos nos quais ninguém apostava mais um centavo.
Esse poder NÃO está nos pastores, nem nessa ou naquela denominação. Quem se levanta do fundo do poço é o ser humano, cuja força interior é ilimitada.
Nenhum crente se preocupa muito em saber se o pastor lá na frente acredita naquilo que prega com tanta ênfase. Tentativas de derrubar o império da Universal* foram muitas e não deram
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Por Marcelo Migliaccio
Fonte: http://www.jblog.com.br/rioacima.php?itemid=20821
* Só para constar: não simpatizo nem a pau com a I.U.R.D, mas achei bacana o texto. Espero que vocês curtam.
Gilmar Ribeiro (piu!).
Quem nunca ouviu a expressão: Brasil, o país do futebol? Quem nunca leu ou ouviu sobre o fato de que dizem que o Brasil nasceu para o resto do mundo em 1958, quando conquistou a Copa do Mundo pela primeira vez? Quem nunca percebeu o fascínio do brasileiro pelo futebol? A cada dia que passa vemos crescer essa paixão do povo brasileiro, paixão essa que já não é uma exclusividade masculina, que atinge homens, crianças e mulheres, pessoas de todas as idades...que trás ao brasileiro alegria e a felicidade. Mas que entristece aos que conseguem perceber que isso é uma falsa alegria, uma felicidade momentânea, que acabará ao fim do jogo quando todos retomam suas rotinas e relembram suas dificuldades. O maior e mais recente exemplo: Corinthians e Flamengo, as duas maiores torcidas do país, grande parte da população mobilizada, interessada, tornando-se participantes ativos de tal acontecimento...o assunto do dia! Pois bem, se temos algo capaz de criar tamanha mobilização, eu pergunto: o que se esta esperando para fazer disso uma solução (ou, ao menos, um tentativa) em relação à alguns dos problemas do povo....em especial, a educação? Eu não entendo porque as pessoas tornam tão complicadas coisas que poderiam ser simples, porque buscam soluções sofisticadas para os problemas de um país com gostos tão simples!! Não são poucos os garotos e garotas que se interessam pelo esporte, que gostariam de ter uma chance na vida, que gostariam de poder crescer e aprender através de algo que gostam. O incentivo ao esporte, no sentido geral, não só o futebol, salta aos nossos olhos, grita a um povo fechado e desinteressado a sua importância, a sua influência. Seria isso uma grande solução? Não, ainda temos muito a fazer para melhorarmos os problemas do Brasil; mas pra que as mudanças apareçam é preciso tentar, alguém precisa tomar a iniciativa. Todos esperam pelo dia que isso irá acontecer, todos esperam pra ver quem será o primeiro a tomar essa iniciativa, todos esperam....esperam...esperam... Isso precisa mesmo permanecer como diz Gabriel, O Pensador em sua música Brazuca: "...Juiz apitou...Tudo como tinha que ser: Tá lá mais um gol e o Brasil é campeão, Tá lá mais um corpo estendido no chão..."
Pense Nisso!
by Elis R. Faber