O ser efeminado é aquele que “tem comportamento ou aparência tradicionalmente associados ao sexo feminino”; “homem com características ou modos de mulher”; “que ou o que tem modos próprios de mulher; adamado, amaricado, excessivamente delicado”.
De certo, algumas pessoas ao lerem isso podem sentir algum estranhamento, não saber exatamente o porquê estão lendo, ou mesmo o que estão lendo, mas isso é aceitável. O que não dá para aceitar é o fato de muitas pessoas se chocarem com a saída do armário de Ricky Martin, que recentemente assumiu a sua já notória homossexualidade. Há quem diga que ele não parecia, mas ele nunca me enganou. “Eu tenho orgulho em dizer que sou um feliz homem homossexual. Eu sou muito abençoado de ser quem eu sou", ao escrever a sua frase carta de alforria, o cantor porto-riquenho finalmente abre o jogo e revela a sua verdadeira preferência sexual. Teve até um amigo meu – que também é gay – que afirmou o seguinte: “Ele é bonito demais para se hetero”.
Por que toquei nesse assunto? Seria, também, uma ótima questão a se abordar.
Mas voltando aos rapazes dotados de efemidades, podem-se destacar algumas características já estereotipadas do tipo ideal de gay, ou mesmo como identificar um homossexual. Cachecol, por exemplo, é batata! Se algum menino estiver utilizando esse acessório já merece receber olhares duvidosos por parte das pessoas que o cercam. Outro pontaço para identificação de tcholas é a não preferência por esportes como futebol. “Menino que não gosta de jogar bola é viado”, foi o que o pai de um amigo meu disse. Ah, quando meninos têm melhores amigas, ou pior, quando é avistado com três, ou mais meninas, esse já pode ser considerado a lástima da família, o desgosto do pai.
Claro que há a margem de erro... Claro que nem todos os meninos que utilizam cachecol, ou que não gostam de jogar uma pelada ou que têm como #BF meninas são gays. Esses não são pré-requisitos para ser gay.
Vale lembrar que não existe – ao menos para a minha humilde e medíocre opinião – o tornar-se gay. “Porra, viado já nasce viado, é?”, foi o que meu tio altamente homofóbico disse ao ver na televisão uma reportagem sobre homossexualidade.
Claro que também existe o lado sério da história: um amigo meu, que é homossexual, foi golpeado no rosto por um grupo de rapazes homofóbicos. Ele ficou amedrontado com o que havia acontecido, não quis, durante muito tempo, andar no centro da cidade sozinho, estava traumatizado e com medo. Hoje em dia, infelizmente, ainda é possível observar mundo afora o descaso (muitas vezes intolerância / violência moral e física) que há com as diferenças sexuais.
Me digam uma coisa: de que vale ter esse tipo de comportamento?
Enfim, essa foi mais uma tentativa frustrada de tentar fazer rir (quanto verbo).
Agora vou ler Clarice Lispector, mais tarde assistir aos filmes do Almodóvar e, quem sabe, sair para dançar mais tarde.
Se joga, colega!
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Por Gilmar Ribeiro (piu!).
24/05/2010, às 13h13min.
* Não revisado.
FONTE:
http://www.infopedia.pt
http://www.dicio.com.br
FOTO:
http://cinebuteco.files.wordpress.com/2009/06/sasha1.jpg
"Por que toquei nesse assunto? Seria, também, uma ótima questão a se abordar."
ResponderExcluirhahaha... vamos abordar esse assunto amanhã, Gil...
Enfim, sou extremanteduplamenteexplicitamenteindescritivelmente contra a #HOMOFOBIA!
É isso aí!
Ridiculo são esses estereotipos de que "menino só brinca com meninos", "só joga futebol", "tem que dar em cima das menininhas", "só brinca de carrinho", "nao assiste novela, etc", e por ai vai.
ResponderExcluirÉ a sociedade imbecil que vive a apontar padrões, mesmo que acabe cometendo injustiças, e gerando traumas em pessoas que apenas querem ser elas mesmas. E não estou falando de sexualidade, e sim, de personalidade.
Otimo post!!
Também sou contra a homofobia...
ResponderExcluircada um que cuide da sua vida.
A hostilidade contra gays não leva ninguém à nada de bom!
Cachecol é? Hum, tenho sete... oq vc me diz?
rsrsrs